Cachoeirinha, 26/04/2024 Telefone: 51. 3470-1749  
 
 

 
    Notícias
 
Últimas Notícias
14/07/2009 - Crise torna política monetária ineficiente, avalia Coutinho
VOLTAR  
A redução das taxas de juros no mundo não está funcionando para fazer famílias, empresas e bancos pouparem menos e gastarem mais para estimular as economias. A avaliação foi feita ontem pelo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), Luciano Coutinho, na abertura de seminário internacional sobre o papel dos investimentos públicos para promoção do desenvolvimento.

“A crise financeira torna as políticas monetárias transitoriamente ineficientes para a recuperação das economias”, disse o executivo no evento, promovido pela Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (Unctad) e pelo governo brasileiro. “Portanto, recai sobre a política fiscal a missão de suportar e estimular a recuperação econômica”, afirmou.

Ele destacou que a discussão sobre a qualidade da política fiscal “é de enorme relevância, em especial sobre o investimento”. Para Coutinho, o papel do investimento público, que é o tema do seminário, é central para o desenvolvimento.

O presidente do Centenial Group e consultor da Unctad, Harinder Kohli, elogiou o investimento público em infraestrutura como benéfico para estimular a economia, diminuir o desemprego e dinamizar o comércio internacional. Kohli disse também que os países devem ter cuidado na seleção e execução dos projetos, buscar o equilíbrio fiscal e não esquecer dos investimentos sociais. Kohli afirmou que a experiência do Japão nos anos 1990 mostra que a obra de infraestrutura mal projetada e ou mal executada “é contraproducente”. De acordo com ele, a dificuldade de usar projetos de infraestrutura contra a crise é ter bons projetos preparados, já que, em geral, eles levam muito tempo de estudo.

Para o ex-ministro do Planejamento e organizador do Fórum Nacional, João Paulo dos Reis Velloso, a questão em relação aos investimentos em infraestrutura no Brasil “é ver se o investimento público vai acontecer porque o gasto corrente é muito alto”. Ele defende a redução do aumento do crescimento do gasto corrente para abrir espaço fiscal para mais investimento público. Velloso, que foi moderador no primeiro dia do evento, defendeu “a educação de boa qualidade como base para toda a construção do edifício do crescimento e do desenvolvimento do País”.

No mesmo evento, o diretor de Programa do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Isaac Averbuch, admitiu que o governo federal praticamente não fez Parcerias Público-Privadas (PPP) porque tem conseguido viabilizar os projetos como regimes de concessão, em que só o setor privado coloca recursos. Averbuch lembrou que está em processo de licitação uma PPP para construção e manutenção de um prédio onde funcionará o serviço de banco de dados do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal e que há um projeto quase pronto de PPP para irrigação na região de Petrolina, na fronteira de Pernambuco com Bahia.





  Rahde Consultores e Auditores
  Av. Flores da Cunha, 1320 - Cachoeirinha - RS
  Telefone: 51. 3470-1749 E-mail: auditor@rahde.com.br
Produzido por: ACT2


Visitantes deste website: 1582085
RAHDE - Consultores e Auditores CRC RS 3269