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06/07/2009 - Fundos de emergentes têm captação recorde
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Os fundos de ações dos mercados emergentes (Ásia, sem considerar o Japão, mais países da América Latina) registraram entrada de recursos de US$ 26,5 bilhões no segundo trimestre deste ano - o montante supera o recorde de US$ 22,4 bilhões do último trimestre de 2007-, segundo a consultoria EPFR Global.
Enquanto isso, no mesmo período de abril a junho, os fundos de ações dos EUA, da Europa e do Japão tiveram queda de US$ 7,6 bilhões, evidenciando que os grandes investidores globais perderam o medo dos ativos de maior risco. A quebra do banco americano de investimento Lehman Brothers, em setembro de 2008, detonou um movimento de fuga dos mercados considerados mais arriscados - dentre eles, o Brasil. Os investidores tiraram seu dinheiro desses lugares para cobrir as fortes perdas que tiveram nos EUA e na Europa com os ativos atrelados ao mercado imobiliário e também para se refugiar em destinos relativamente mais seguros, como os títulos do Tesouro americano. A Bovespa teve queda de 33% no quarto trimestre do ano passado.
Para combater a recessão, entretanto, os países mais ricos tiveram que cortar suas taxas de juros - em alguns deles, os investimentos chegaram a ter rendimento negativo. Por isso, assim que pararam de sair notícias catastróficas sobre o sistema financeiro no mundo desenvolvido, os investidores decidiram buscar alternativas mais atraentes em outros destinos. A partir de março, então, a Bolsa brasileira voltou a subir, acumulando alta de 46%.
"Os preços das commodities agrícolas e metálicas, que representam uma boa parte das exportações do Brasil e também são produtos negociados por muitas empresas que têm ações em bolsa, se recuperaram após a forte queda entre o fim de 2008 e o início de 2009. Além disso, o governo brasileiro está fazendo um bom trabalho na gestão das consequências da crise", afirma Brad Durham, diretor da EPFR Global. "Essa rápida recuperação dos preços dos ativos já foi registrada no passado. Quando os investidores perceberam que o céu não ia cair sobre as nossas cabeças, voltaram a espalhar o seu portfólio pelo mundo."
O pior pode ter passado, mas ainda faltam sinais mais sólidos de que a retomada global está de fato começando. Daí o fato de que há semanas a Bovespa ter empacado no nível de 50 mil pontos. Segundo dados da EPFR Global, o ritmo de captação de recursos pelos fundos de ações dos mercados emergentes diminuiu em junho - duas semanas atrás, houve inclusive fortes retiradas. "Os investidores se deram conta de que, embora o fundo do poço tenha ficado para trás, ainda há um longo caminho a ser percorrido até o fim da crise", diz Durham.
Na avaliação dele, há, sim, motivos para otimismo. No entanto, é preciso considerar que correções de preços e momentos de desânimo ainda podem impingir perdas a quem aplica na bolsa ou em outros tipos de papel, como títulos de dívida.
Para Durham, o desempenho do Brasil nos últimos meses pode acalmar os analistas que alertam sobre os perigos de fluxos tão violentos de entrada e saída de recursos do País. Ao contrário do que aconteceu em turbulências anteriores, a moeda local se desvalorizou, mas a inflação permaneceu sob controle e não houve pânico. "Essa maior estabilidade é um dos atrativos do País. Por isso, pode-se esperar que o Brasil continue recebendo recursos nos próximos meses.''






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