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06/07/2009 - Dívida em dólar das empresas diminui
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Primeiro veio o susto com a disparada do dólar, nos últimos meses de 2008. Foi um período de muita preocupação para as empresas brasileiras com endividamento em moeda estrangeira. A cotação subiu 22,08% de outubro a dezembro. Mas no segundo trimestre de 2009 a tendência mudou e agora muitas companhias podem respirar um pouco mais aliviadas com a provável economia no caixa.
Graças à maior queda histórica na cotação do dólar no último trimestre, de 15,70%, a dívida total das empresas de capital aberto em moeda estrangeira, que até 31 de março era de R$ 231,8 bilhões, caiu em 30 de junho para R$ 195,4 bilhões - uma redução de R$ 36,4 bilhões. Os dados são da consultoria Economática.
De acordo com Fernando Exel, presidente da Economática, a economia com o dólar menor é enorme. "É maior que o lucro Ebit (antes do pagamento de juros e impostos) aferido no primeiro trimestre, de R$ 31,4 bilhões", diz. As maiores beneficiadas, explica Exel, são as companhias que gastaram menos na operação de hedge - um instrumento que tem por objetivo proteger operações financeiras do risco de grandes variações de preço de um ativo. Quem desembolsou mais pensando na moeda americana em alta deixou de ganhar.
Para se ter uma ideia do fôlego que o dólar mais fraco representa na vida das empresas, a dívida em moeda estrangeira representa, de acordo com a Economática, 48% do total de estoque da dívida financeira das companhias de capital aberto até o fim do primeiro trimestre.
Mas a depreciação do dólar, se por um lado é um alento para quem tem dívida muita elevada em moeda estrangeira, por outro tira o sono de quem tem a receita atrelada ao dólar. Ou seja, a esta altura, mesmo com a desvalorização recorde do dólar, nem todas as empresas podem ter o que comemorar.
Economista e sócio da Tendências Consultoria, Nathan Blanche é objetivo na avaliação. "O dólar barato é bom para quem deve e ruim para quem tem a receber. Já para os exportadores que têm contas a receber e a pagar em dólar o efeito da desvalorização é nulo. Mas agora não se pode ter uma ideia do resultado imediato. Por enquanto, o ganho é só contábil. Uma avaliação melhor vai depender de quanto a empresa tem a pagar de dívida no longo prazo e quanto ela liquidou com o dólar atual", afirma.






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