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19/06/2009 - Cheques sem fundos batem recorde em maio
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O número de cheques sem fundos bateu recorde histórico em maio no País, mas continua no terceiro lugar na lista de inadimplência dos consumidores, depois das dívidas com cartões de crédito e empresas de financiamento e das pendências com os bancos. O Indicador Serasa Experian de Cheques sem Fundos assinalou 25,2 devoluções de cheques a cada mil compensações, a maior quantidade registrada desde 1991. No total, foram devolvidos 2,49 milhões de ordens de pagamento e compensadas 98,74 milhões no mês.
Para os técnicos da Serasa Experian, empresa de serviços de informação, marketing e gerenciamento de crédito, este recorde é reflexo dos resultados da crise, como alta do desemprego e um maior uso do cheque pré-datado para contrabalançar os ajustes na oferta de crédito. Mas os analistas afirmam que a expectativa de retomada da economia no segundo semestre deverá tornar menor a inadimplência nos cheques nos próximos meses.
Na variação de maio sobre abril, a ampliação na soma de cheques devolvidos foi de 13,5% (em abril, foram devolvidos 22,2 cheques por mil compensações). Esse acréscimo no número de cheques retornados também pode ser explicado pelas vendas do Dia das Mães. Além disso, as compras da Páscoa divididas em parcelas e os gastos com o feriado de Tiradentes também ajudaram na elevação da estatística em maio. Segundo os técnicos da Serasa, por causa dessa sazonalidade, maio costuma registrar maior devolução.
Na comparação de maio de 2009 com o mesmo mês de 2008, o volume de cheques devolvidos a cada mil compensados aumentou 18,9%. Em maio de 2008, houve 21,2 devoluções por mil. No total, foram devolvidos em maio do ano passado 2,40 milhões de cheques, e compensados 113,19 milhões.
Com a devolução recorde de maio de 2009, o índice de cheques devolvidos por insuficiência de fundos também registrou recorde no acumulado de janeiro até o quinto mês: 23,6 para cada mil compensados, o maior número de devoluções nessa base de comparação desde 1991, quando começou a pesquisa. Ao todo, foram devolvidos 12,11 milhões de cheques nos primeiros cinco meses do ano, e compensados 512,73 milhões. Sobre o mesmo período de 2008, o número de cheques devolvidos cresceu 16,3%.
Por Estado, nos cinco primeiros meses de 2009, o ranking de cheques sem fundos foi liderado pelo Acre, com 97,6 devolvidos a cada mil compensados, seguido por Maranhão (97), Roraima (91,2) e Amapá (89,6). São Paulo é o último da lista, com 18,3 cheques devolvidos a cada mil compensados.


Comércio pede custos menores no cartão de crédito para reduzir inadimplência

O meio de pagamento com menor risco de inadimplência para o varejo ainda enfrenta restrições para sua expansão por conta de suas tarifas e taxas. As despesas para recebimento de cartões de crédito e débito - formas mais garantidas de receber pelas vendas - elevam os custos para os lojistas, que acabam preferindo seguir recebendo cheques. Em alguns casos, o valor gasto com a manutenção das leitoras e os descontos dos valores são superiores às perdas com eventuais cheques sem fundos. "Por isso, defendemos mudanças na legislação atual, principalmente no que diz respeito as vendas com cartão de crédito que precisam ser realizadas pelo preço à vista", diz o presidente do Sindicato dos Lojistas de Porto Alegre (Sindilojas), Ronaldo Sielichow.
O dirigente aponta que a entidade defende também uma maior responsabilização dos bancos por conta dos cheques sem fundos emitidos por seus clientes, principalmente em função de consumidores que possuem um histórico de abrir contas em diferentes bancos somente com o objetivo de aplicar golpes. Segundo o gestor de informações para o crédito da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) da Capital, Luiz Rossetto, a adoção de determinados cuidados reduz significativamente a inadimplência. A primeira recomendação é realizar sempre à consulta ao serviço do SPC para verificar se há pendências ao documento ou ao emitente. "Não se pode esquecer que o cheque é um documento de crédito e ao recebê-lo, o lojista está emitindo um crédito ao portador", ressalta.





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