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18/06/2009 - Veículos mais vendidos estão em falta
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A cerca de duas semanas do fim do prazo oficial de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis, modelos de maior saída desapareceram das concessionárias. A maioria dessas versões só tem entrega prevista para julho, quando o benefício já terá acabado, caso o governo decida suspender a medida que zerou a alíquota do imposto para modelos 1.0 e cortou à metade a de carros com até 2.0 de potência.
A redução, em vigor desde dezembro, inicialmente teria validade por três meses, mas foi prorrogada por mais três, com prazo de vencimento em 30 de junho. Agora, o governo estuda se mantém o corte - que diminuiu os preços dos carros novos entre 5% e 7% -, se aumenta o IPI gradualmente ou se retoma a alíquota normal, de 7% a 13%.
Os problemas com a pronta-entrega são percebidos em algumas concessionárias gaúchas. O coordenador de vendas da Ribeiro Jung, Felipe Bruzza, informa que há dificuldades com modelos 1.0, como o Fiesta e o Ka. Outro que apresenta uma grande procura é o novo Focus. Bruzza lembra que esse automóvel é produzido na Argentina. Neste caso, se ele for encomendado e chegar ao cliente em julho (havendo o aumento do IPI), o incremento do imposto será repassado ao custo final.
Contudo, Bruzza conta com que o governo não retome, pelo menos integralmente, os patamares originais do IPI. "Isso retrairia muito o mercado, provavelmente gerando demissões", aponta Bruzza. Na expectativa de uma possível mudança do IPI, a Ribeiro Jung promove de amanhã a domingo um feirão de automóveis que será realizado no BarraShoppingSul.
Já o gerente de vendas da Simpala, Cláudio Bernardes, relata que na concessionária os problemas se concentram em alguns modelos, como Vectra, Meriva, Prisma e Zafira. Bernardes admite que a grande procura deve-se, principalmente, ao IPI reduzido. Ele calcula uma queda de 30% nas vendas, caso ocorra o aumento do imposto.
Na Guaibacar o cenário é um pouco diferente. O diretor da empresa Hugo Pinto Ribeiro relata que estão disponíveis cerca de 500 automóveis, sendo que, deste total, em torno de 200 são Gol. O dirigente argumenta que a demora nas vendas pode acontecer quando o cliente exige uma cor específica ou alguns opcionais que não constam nos veículos presentes na loja. No entanto, ele adverte que se o consumidor não for flexível e preferir encomendar seu carro, ao invés de comprar no momento, pode ter que pagar na entrega um preço mais alto devido ao IPI.
Ribeiro, que também acumula o cargo de presidente do Sindicato Intermunicipal dos Concessionários e Distribuidores de Veículos no Estado do Rio Grande do Sul (Sincodiv-RS), torce para que o governo prorrogue a diminuição do imposto, mas confessa que as sinalizações são de que isso não irá ocorrer. Ele salienta que, com o incentivo governamental, as vendas de veículos no Rio Grande do Sul aumentaram cerca de 14% no período de janeiro a maio de 2009, em relação ao mesmo período do ano passado.
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, voltou a dizer nesta semana que é contra a nova prorrogação e a retomada gradual das alíquotas. Ele defendeu a manutenção do corte apenas para o setor da construção civil, pois a medida iria ao encontro do programa do governo de construção e financiamento de
casas populares.
O ministro admitiu, porém, que negociações sobre o tema entre governo, montadoras e sindicatos ainda não começaram, o que deve ocorrer na última semana do mês. "Até o último momento vou dizer que sou contra a prorrogação", afirma Miguel Jorge.





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