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16/06/2009 - Rentabilidade com a soja pode chegar a 30%
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Estiagem, crise internacional e queda do dólar. O cenário para a soja cultivada na safra 2008/2009 tinha tudo para ser adverso. No entanto, a realidade que se apresenta é outra: o mercado aponta para a possibilidade de ganhos de até 30% com a oleaginosa, índice pouco inferior aos ganhos de 2008 que chegaram a 40%, mas considerada boa frente a tantos fatos negativos.
O diretor de produção da Safras & Mercado, Flávio de França Junior, não nega que o ano está sendo difícil, mas no caso da soja o cenário até pode ser uma exceção. "Na média, os produtores, mesmo com estiagem e custos de produção mais elevados, têm conseguido resultados positivos na comercialização." Os bons preços oferecidos pela oleaginosa são apontados como os grandes salvadores da lavoura, com as médias de 2009 chegando a R$ 49,60 a saca no Rio Grande do Sul, contra R$ 47,60 a saca na média de 2008.
Não fossem os preços, a situação seria preocupante, já que a produtividade nesta safra foi comprometida pela estiagem. A expectativa era de que se colhesse, em média, 40 sacos por hectare, mas a média ficou em 34,6 sacas. Além disso, essa safra é considerada como uma das mais caras dos últimos dez anos, com os custos de produção elevados puxados, principalmente, pelos preços dos fertilizantes. "A lucratividade se define pelo tripé custo de produção, produtividade média e receita, e essa última é que tem ajudado a manter a rentabilidade", afirmou França Junior. O consultor da FecoAgro Tarcísio Minetto destaca que o cenário é um pouco diferente e argumenta que a grande maioria dos produtores gaúchos saiu prejudicado dessa safra. Para ele, é muito difícil fazer uma avaliação geral do Estado, já que são realidades muito diferentes.
"Realmente, houve produtores com boa rentabilidade, mas outros tiveram perdas significativas em função da seca", argumentou. Minetto confirmou a possibilidade de se obter rentabilidade de até 25%, mas apenas entre os produtores que obtiveram a produtividade esperada de 40 sacos por hectare. Na opinião dele, essa não é a realidade do Estado, já que nas regiões mais afetadas pela estiagem as lavouras tiveram uma queda de até 20% em produtividade.
Minetto destaca que para uma expectativa de colher 9 milhões de toneladas, os sojicultores gaúchos não passaram de 7,8 milhões. Os grandes vilões, segundo ele, foram os custos de produção, já que os preços dos fertilizantes tiveram incremento de mais de 100%. Agora, a desvalorização do dólar frente ao real é outro fator que preocupa. "Os preços na bolsa de Chicago estão bem abaixo do que os praticados em junho de 2008, quando chegou a US$ 16 o bushel. Esse valor não ultrapassa agora os US$ 12", afirma.
Para França Júnior, da Safras & Mercado, o cenário de bons preços para a soja pode mudar a partir de setembro, caso a safra norte-americana apresente os bons resultados esperados. Além disso, a queda do dólar também é outro problema para quem ainda não comercializou a safra. "Observamos que a moeda americana deve se manter abaixo de US$ 1,90, mas não sabemos em que patamares vai parar. É uma situação de nervosismo," acrescentou.


Vinícola Góes & Venturini lança espaço de enoturismo

A Vinícola Góes & Venturini prepara para o dia 26 a inauguração de uma área dedicada ao enoturismo e o lançamento de mais um rótulo: o Casa Venturini Cabernet Sauvignon "Le Bateleur", safra 2008. A empresa será uma das pioneiras na consolidação da ideia de implementar na região de Flores da Cunha e de Nova Pádua uma estrutura semelhante a que já se encontra no Vale dos Vinhedos (que abrange Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul).
O diretor da Vinícola Góes & Venturini, José V. Venturini, informa que o novo roteiro completo de enoturismo na Serra gaúcha poderá ser apreciado a partir do começo do próximo ano. Os turistas conhecerão as atrações de 12 vinícolas da região que compõe a Associação de Produtores dos Vinhos dos Altos Montes (Apromontes). Se a iniciativa atingir o mesmo sucesso do Vale dos Vinhedos, vai resultar no aumento do fluxo de pessoas na região.
O Vale dos Vinhedos recebeu cerca de 49 mil turistas nos três primeiros meses de 2009, número 12% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, segundo levantamento realizado pela Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale). No novo espaço da Vinícola Góes & Venturini, o público poderá visitar a cantina e conferir as etapas de produção do vinho, como captação da uva, moagem, fermentação, entre outros processos. Além disso, haverá degustação e vendas dos produtos no varejo.
A companhia vem ampliando suas atividades nos últimos anos. Venturini recorda que a vinícola iniciou uma reforma e expansão há cinco anos. Com isso, a capacidade de produção, recentemente, saltou de três milhões de litros ao ano para cerca de seis milhões de litros anuais. A ação foi decidida devido ao crescimento do mercado, principalmente, em estados como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Para este ano, Venturini espera um incremento de vendas na ordem de 10% a 12%. Sobre o novo rótulo que será lançado no final deste mês, o executivo salienta que se trata de um vinho jovem e produzido com uvas provenientes de Santana do Livramento. Venturini argumenta que o consumidor está aumentando seu consumo de vinho e procurando bebidas de qualidade. Conforme dados do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), a produção brasileira de vinho entre 2007 e 2008 ficou em 380 milhões de litros.


Exportação de arroz atinge 57% do previsto para o ano-safra

O Brasil exportou 255 mil toneladas de arroz de março a maio, primeiro trimestre do atual ano-safra, um aumento de 70% em relação ao mesmo período de 2008. O volume corresponde a 57% da exportação prevista pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para todo o ano-safra, que terminará em fevereiro de 2010, observou o assessor de mercado do Instituto Rio-Grandense do Arroz (Irga), Marco Aurélio Tavares. As operações de arroz em contêineres foram destaque em maio, com 22 mil toneladas. O volume representou 38% do arroz embarcado no mês passado. Entre março e maio de 2009, o embarque em contâineres cresceu 117%, em relação a 2008.
Apesar do crescimento de 70% no acumulado, em maio as exportações foram 24% menores ante o mesmo mês de 2008, o que indica um cenário diferente do encontrado no ano passado. Os analistas coincidem na previsão de que o mercado internacional de arroz não será tão favorável este ano quanto em 2008. Em abril de 2009, os preços atingiram recordes no mercado mundial, facilitando a colocação do produto brasileiro. As importações de arroz cresceram 74% de março a maio no Brasil, para 215 mil toneladas. Os negócios com arroz em casca foram lentos em maio no mercado interno, conforme análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
As indústrias ofereceram preços abaixo do custo de produção. Os produtores, por sua vez, negociaram pequenos lotes, suficientes apenas para saldar compromissos. O preço médio em maio caiu 5,23%, ante abril, no levantamento do Cepea-Esalq/BM&FBovespa, para o produto com 58% de grãos inteiros no Rio Grande do Sul (R$ 26,27/saca). O indicador apresentou recuo pelo terceiro mês consecutivo em maio.
A Conab realizará hoje novo leilão de contratos de opção de venda de arroz. O órgão irá ofertar contratos para 150 mil toneladas de arroz do Rio Grande do Sul.






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