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08/06/2009 - Estudo da usina de Garabi só será concluído em 2010
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O estudo de viabilidade para a implantação da hidrelétrica binacional de Garabi e o reinventário do rio Uruguai, onde o complexo será construído, só serão finalizados no próximo ano. O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, informa que os trabalhos estão sendo elaborados pela Eletrobrás, pelo lado brasileiro, e, por parte da Argentina, pela Ebisa.
A usina ficará localizada próxima ao município gaúcho de Garruchos. Ainda existe uma discussão sobre o tamanho que a hidrelétrica terá. Inicialmente, era previsto que a estrutura tivesse uma capacidade de geração de cerca de 1,8 mil MW (em torno da metade da demanda média de energia do Rio Grande do Sul). O investimento necessário para fazer uma obra deste porte é de cerca de US$ 2 bilhões.
O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia adianta que os governos brasileiro e argentino já estão debatendo um modelo de negócio para viabilizar a hidrelétrica. Zimmermann esteve sexta-feira na Capital gaúcha participando de reunião-almoço do Comitê Estratégico de Energia da Amcham-Porto Alegre (Câmara Americana de Comércio).
O dirigente também comentou sobre outro assunto que envolve Argentina e Brasil: o corte no suprimento de gás natural para a termelétrica AES Uruguaiana. Ele argumenta que a Argentina tem uma legislação própria e verifica uma demanda por gás natural maior do que a oferta. No período de inverno a situação se agrava e as leis argentinas determinam que, primeiro, é necessário atender ao mercado interno. "O governo brasileiro fala com a Argentina sobre a questão, mas entende que o país está em uma situação de dificuldade de gás", relata Zimmermann.
Outro tema abordado pelo secretário foi o leilão eólico que será promovido pelo governo federal no final do ano. Ele destaca que o cronograma do evento está se desenvolvendo satisfatoriamente e deverá ser confirmada a realização do certame no dia 25 de novembro. Uma das preocupações dos investidores do setor eólico é que o Ministério de Minas e Energia, recentemente, determinou que só será aceita a importação de aerogeradores que apresentem potência superior a 2 MW. "Se isso vier a prejudicar a competição no leilão, é claro que podemos alterar. Estamos estudando se existe esse impacto", afirma Zimmermann.
Além desses tópicos, foram mencionados no encontro os vencimentos de concessões no setor de energia elétrica. O presidente do comitê estratégico de energia da Amcham-Porto Alegre, Luiz Cruz Schneider, salienta que, entre 2015 e 2017, a descontratação vai representar cerca de 20% da potência de geração de eletricidade instalada no País. Ele acrescenta que o Ministério de Minas e Energia demonstra querer encontrar uma solução para a situação o mais rápido possível. Schneider defende que a melhor opção é que as empresas mantenham as concessões das usinas, praticando tarifas mais baixas, ao invés de licitar os empreendimentos novamente.


Aneel aprova projeto de Jirau

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o projeto básico da usina hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira, em Rondônia. A aprovação foi publicada sexta-feira, por meio de despacho, no Diário Oficial da União (DOU).
A agência já havia encerrado, em março, a análise do projeto e concluído que ele cumpria plenamente as exigências técnicas. O aval formal ao projeto só saiu agora porque dependia da licença de instalação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), liberada na quarta-feira passada.
O conjunto de aprovações - do Ibama, da Aneel e da Agência Nacional de Águas (ANA), liberada em abril - dá plenas condições para a execução
integral da obra.





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