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02/06/2009 - GM descarta impacto da concordata fora dos EUA
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Por sua vez, o presidente da GM, Fritz Henderson, esclareceu que a montadora deixará a concordata em "60 ou 90 dias". Em entrevista à imprensa, afirmou ainda que a quebra "não terá nenhum impacto" na Europa, América do Sul ou Ásia e que as unidades seguirão operando "sem interrupções". A GM pediu proteção judicial para fazer frente a sua situação financeira, após não conseguir definir com seus credores uma reestruturação da dívida.
Obama enfatizou que permitir o colapso da GM e da Chrysler seria um desastre à economia americana, ao fundamentar sua decisão de resgatar empresas emblemáticas, através de um processo de quebra e reestruturação. "Em um momento em que estamos no centro de uma recessão e de uma crise financeira profunda, a ruína destas empresas teria tido um efeito devastador para inúmeros americanos, além de causar prejuízos enormes à nossa economia, não só na indústria automobilística", afirmou Obama, na Casa Branca, no dia em que a General Motors recorreu à concordata.
O presidente norte-americano fixou como objetivo terminar "rapidamente" com a intervenção do governo federal na GM. "Nosso objetivo é ajudar a GM a ficar de pé e sair rapidamente", disse ele. No total, a administração federal irá injetar na companhia US$ 50 bilhões, sendo que US$ 20 bilhões já foram liberados, e controlar 60% do capital da empresa. Já o governo canadense concederá um empréstimo de US$ 9,5 bilhões em troca de 12,5% de participação acionária. O sindicato UAW (United Auto Workers) terá 17,5% dos títulos. Obama disse que espera que a empresa saia rapidamente do processo de recuperação judicial e que o governo está pronto para um aporte adicional de US$ 30 bilhões para ajudar a empresa a se reestruturar. A GM deixará de ser cotada hoje na Bolsa de Nova Iorque (Nyse) e abandonará após 83 anos o índice Dow Jones Industrial, do qual o Citigroup também sairá.
A Nyse informou, em comunicado, que o pregão de ontem foi o último para o fabricante automobilístico, assim como para dez tipos de ações relacionadas à General Motors que também são negociadas no pregão nova-iorquino.


Montadora tem dívida total de US$ 172,8 bilhões

Perante o Tribunal de Falências do Distrito Sul de Nova Iorque, a General Motors informou ativos totais de US$ 82,3 bilhões em base consolidada, com dívida total de US$ 172,8 bilhões. O juiz Robert E. Gerber, o mesmo que cuidou do caso da gigante de TV a cabo Adelphia Corp., foi escolhido para supervisionar os procedimentos do Capítulo 11 da GM (lei de concordata similar à brasileira).
A lista de credores da GM inclui diversos detentores de bônus, fornecedores de peças e funcionários sindicalizados, mas outras indústrias também foram atingidas, segundo o registro de concordata. A montadora devia ao menos US$ 167 milhões a empresas de marketing e propaganda em 31 de maio, principalmente para a Starcom MediaVest (US$ 121,5 milhões), o sexto maior credor não assegurado da GM.
A dívida com empresas de aluguel de veículos supera US$ 53 milhões, com US$ 33,1 milhões para a Enterprise. A GM deve para siderúrgicas ao menos US$ 34,9 milhões e, para a Hewlett-Packard, US$ 17 milhões. A dívida com a AT&T é de quase US$ 11 milhões.
O pedido de concordata da GM segue o fracasso da montadora em atender à exigência do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de apresentar até ontem um novo plano que a fizesse retornar à lucratividade.
O pedido abre o caminho para o governo assumir a fatia majoritária de cerca de 60% na montadora. O governo dos EUA também oferecerá US$ 30 bilhões em financiamento durante a concordata para permitir que a empresa continue operando à medida que reestrutura a dívida de US$ 27 bilhões e compromissos com pensão.
"Não vou fingir que os tempos difíceis acabaram", comentou Obama. "Dias difíceis estão à frente. Mais empregos serão perdidos, mais fábricas serão fechadas, mais revendedores fecharão suas portas, assim como muitos fornecedores de autopeças."
Outros elementos importantes da reestruturação, tais como concessões ao sindicato, já foram estabelecidos, com o intuito de acelerar o período para que a GM pague de volta os empréstimos federais emergenciais e, no final, retorne ao controle privado.
A General Motors não conseguiu sobreviver ao peso da recessão global. A montadora vinha queimando US$ 2 bilhões em caixa por mês, uma situação agravada pela relutância dos consumidores em adquirir veículos. A empresa perdeu US$ 6 bilhões nos primeiros três meses do ano, estendendo o prejuízo que totalizou US$ 30,9 bilhões em 2008 e quase US$ 39 bilhões em 2007.


Vendas de veículos sobem 5,37% em abril

As vendas de veículos no mercado brasileiro somaram 246.981 unidades em maio de 2009, o que representa um acréscimo de 5,37% ante abril e de 2,04% sobre o mesmo mês do ano passado, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). No acumulado dos primeiros cinco meses do ano foram comercializados 1.149.682 veículos, com queda de 0,14% sobre igual intervalo de 2008. Os dados incluem automóveis comerciais leves, caminhões e ônibus.
Considerando apenas automóveis e comerciais leves, as vendas de 237.388 mil unidades exibiram alta de 5,78% entre abril e maio. No confronto com maio de 2008, vê-se uma elevação de 3,22%. De janeiro a maio, este segmento vendeu 1.103.832 unidades, o que traduz uma elevação de 0,78% sobre período correspondente de 2008.
Já a comercialização de caminhões e ônibus, com 9.593 unidades, mostrou recuo de 3,77% no mês e de 20,53% em relação a maio de 2008. As vendas acumuladas no ano foram de 37.528 caminhões, número 19,89% menor que os registros de janeiro-maio de 2008.
Segundo a Fenabrave, em maio foram vendidas 134.747 motocicletas, o que representa um acréscimo de 6,44% na comparação com abril e baixa de 19,05% ante maio do ano passado. No acumulado de janeiro a maio foram vendidas 166.459 motos, com declínio de 18,66% ante igual período de 2008. Já as vendas de implementos rodoviários somaram 3.074 unidades em maio, o que indica um recuo de 22,02% ante abril e de 33,59% ante mês idêntico do ano passado. Considerando o desempenho de todos os segmentos, o setor automotivo vendeu 388.510 unidades em maio, o que representa um avanço de 5,35% ante abril.


Volvo investe US$ 30 milhões para lançar nova linha de caminhões
por Jefferson Klein, de São Paulo

Cerca de US$ 30 milhões foi o valor dispendido pela Volvo para sua nova linha F de caminhões 2010. Os dirigentes da empresa divulgaram o FH ontem, em São Paulo, destacando a tecnologia agregada ao veículo, que aumentará a segurança. "A segurança está no nosso DNA e esse caminhão tem recursos recém-lançados na Europa", afirma o presidente da Volvo do Brasil, Tommy Svensson.
O FH conta com uma série de equipamentos de segurança ativa (prevenção) e passiva (para minimizar os danos). Entre esses dispositivos está o ESP (controle eletrônico de estabilidade), faróis duplos de xênon, sensor de chuva, detector de atenção e cansaço e piloto automático inteligente ACC, que diminui o risco de acidentes causados muitas vezes por desatenção do motorista. Também possui um sensor de ponto cego e o LKS (monitoramento de faixa de rodagem e faróis auxiliares de conversão).
O gerente de planejamento estratégico da Volvo do Brasil, Sérgio Gomes, informa que os acidentes de trânsito geram no Brasil, anualmente, prejuízos da ordem de R$ 22 bilhões. Deste total, em torno de R$ 7,3 bilhões envolvem incidentes com caminhões. Isso representa uma perda dez vezes maior do que a causada pelo roubo de cargas. Para tentar evitar esse tipo de acontecimento, o FH conta com sensores de distância e controle de velocidade.
O preço do veículo, com os equipamentos de segurança, é de cerca de R$ 560 mil. A expectativa da Volvo é de comercializar em torno de 3 mil unidades desse modelo até o final deste ano. A montagem dos caminhões será feita na planta da companhia localizada em Curitiba.
O gerente da linha F, Bernardo Fedalto, estima que o mercado de caminhões pesados e semipesados no Brasil deve registrar neste ano um desempenho semelhante ao de 2007, o que significaria uma venda de cerca de 58 mil unidades.





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