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20/05/2009 - China e Brasil anunciam acordo bilateral até 2014
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As metas serão detalhadas nos próximos meses e aprovadas em outubro deste ano, durante reunião da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Coordenação (Cosban).
O Brasil e a China assinaram ontem um acordo fitossanitário sobre exportações de carnes brasileiras em geral para o mercado chinês. O negócio prevê a imediata venda de carnes de frango por 24 produtores brasileiros já habilitados para exportar para a China. No caso de carne bovina, os chineses se comprometeram a reconhecer como livres de febre aftosa os estados brasileiros que já tenham esse status junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês). Mas esse será um processo demorado, que exigirá o envio de missões do país asiático ao Brasil.
A negociação que mais interessa, a da carne suína, foi adiada para o segundo semestre de 2009. A china é o maior mercado consumidor de carne de porco do mundo, respondendo pela metade do consumo mundial do produto.
Também foi anunciado que o Banco de Desenvolvimento da China formalizou a assinatura de uma linha de financiamento de US$ 100 milhões com o banco de investimentos Itaú BBA. Esses recursos poderão ser repassados pelo Itaú BBA a empresas brasileiras de diversos setores.
Além disso, o empréstimo de US$ 10 bilhões concedido pelo Banco de Desenvolvimento da China (BDC) é o segundo maior da história da Petrobras, inferior apenas aos US$ 12 bilhões tomados também neste ano junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes). O presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, afirmou que a taxa de juros cobrada pelos chineses está abaixo dos cerca de 6,5% que a companhia paga atualmente para suas captações de prazo semelhante - dez anos. O menor custo decorre do fato de que o empréstimo tem como garantia o pagamento da venda de petróleo da estatal brasileira para a chinesa Sinopec. A Petrobras vai fornecer 150 mil barris de petróleo por dia em 2009 e 200 mil a partir de 2010, pelos nove anos subsequentes.


País busca parceria com gigante asiático para produzir biocombustível

Uma parceria entre Brasil e China para a produção de biocombustíveis na África foi proposta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao governo chinês, o que poderia reduzir o temor dos asiáticos de que o projeto afete a produção de alimentos e ajudar a reduzir a pobreza naquele continente. "Poderíamos estar dando aos países africanos que passaram todo o século XX, o século XIX e o século XVIII sem esperança a chance e a certeza de que no século XXI poderiam ter a oportunidade que nunca tiveram", declarou o presidente no encerramento do seminário que reuniu 300 empresários brasileiros e chineses em Pequim.
A emergência de China e Brasil no cenário internacional e o aumento da participação de ambos os países nos fóruns globais de discussão permearam o discurso de Lula. "Estamos aprendendo a gostar de sermos ricos", ressaltou o presidente, para em seguida lembrar que os dois governos ainda têm muito o que fazer para melhorar o padrão de vida de suas populações.
Durante o evento, a montadora Chery confirmou o investimento para instalação de uma fábrica no Brasil, na qual serão produzidos 150 mil veículos ao ano, mas ainda não definiu em que estado será realizado o investimento. A fabricante de motocicletas chinesa Zongshen assinou contrato com a brasileira CR Motos para investimentos de US$ 80 milhões em uma planta na Zona Franca de Manaus, que deverá estar pronta em agosto. Também foi anunciado um memorando de entendimentos entre a LLX e a MMX e a chinesa Wuhan Iron and Steel, que vai analisar a viabilidade de construção de uma siderúrgica no Rio de Janeiro com capacidade para 5 milhões de toneladas de aço por ano.


Governo brasileiro quer chineses na Bovespa

A atração de investimentos chineses para o mercado de capitais entrou na agenda do governo brasileiro, de olho nos quase US$ 80 bilhões que os fundos institucionais possuem para aplicar no exterior e nos US$ 2 trilhões de reservas internacionais do país. O assunto foi tema de discurso do presidente Lula no encerramento do encontro em Pequim.
Lula afirmou que o Brasil gostaria de ver investimentos chineses no mercado de capitais e ressaltou que os governos dos dois países vão trabalhar para que essas operações sejam possíveis. "O mercado de títulos da dívida brasileira é totalmente aberto para os investidores estrangeiros. Há também crescente mercado para investimentos em títulos privados e ações", observou. O cônsul brasileiro em Xangai, embaixador Marcos Caramuru, ressaltou que o Brasil depende de recursos externos para cobrir a diferença entre suas taxas de poupança e de investimentos. No ano passado, elas foram respectivamente de 16% e 19% do PIB e essa diferença de 3 pontos percentuais foi coberta com recursos externos.





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