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29/04/2009 - Souza Cruz amplia operações no Estado
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Com o investimento de R$ 150 milhões na transferência do parque gráfico do Rio de Janeiro para a unidade de Cachoeirinha, a Souza Cruz ira produzir em solo gaúcho praticamente a totalidade de suas embalagens e ponteiras comercializadas na América Latina. Na inauguração do parque gráfico, que contou com a presença da governadora Yeda Crusius, o presidente da empresa, Dante Letti, salientou que a transferência possibilitará à companhia operar com preços mais competitivos, já que estará próxima ao local de produção.
O executivo acredita que a mudança de local, que ocupará uma área de 20 mil m², proporcionará maior eficiência operacional, integração logística da cadeia de produção, expansão e modernização das instalações. Parte do maquinário anterior estava se tornando obsoleta e prejudicaria os planos da empresa de ter forte presença no mercado internacional. O objetivo, agora, é tornar a planta gaúcha uma plataforma de exportações, especialmente por sua proximidade ao Mercosul.
No parque gráfico inicialmente serão abertos 250 postos de trabalho, somando 1.100 funcionários em todo o complexo. Um dos estímulos para a mudança para o Rio Grande do Sul foi a concessão do Fundo Operação Empresa (Fundopem) por parte do governo gaúcho. A companhia receberá benefícios tributários pelos próximos anos por sua produção em território gaúcho.
A governadora Yeda Crusius comemorou a inauguração do centro. "O Rio Grande do Sul começa a inverter sua situação de dificuldades e aproveita seu potencial de crescimento", disse ela. A inauguração marca a conclusão do complexo industrial da empresa. Anteriormente, havia sido transferido também do Rio de Janeiro para Cachoeirinha o Centro de Pesquisas e Desenvolvimento. Agora, o site conta, além destas estruturas, com datacenters e a fábrica. A unidade totaliza mais de 90 mil m² de área construída e emprega 1,1 mil pessoas.
Um dos destaques da planta é a preocupação com o meio ambiente. A unidade é autossuficiente em energia térmica, pois utiliza biomassa proveniente de florestas renováveis próprias. Possui captação da água de chuva dos telhados que é estocada em um lago artificial. Os efluentes são tratados e mais de 96% dos resíduos industriais são reciclados.
A expansão da companhia teve como condição a duplicação da avenida Frederico Augusto Ritter, a principal do Distrito Industrial de Cachoeirinha. O contato com a empreiteira que fará a duplicação já iniciou, e as obras começarão na segunda quinzena de outubro.
Dante Letti explicou que a crise econômica mundial ainda não afeta a venda de cigarros, pois bens de consumo imediato foram pouco prejudicados. No entanto, o aumento da carga tributária em aproximadamente 43% sobre o setor, instituído no início deste mês, poderá prejudicar os negócios pelo contrabando e a sonegação fiscal. Os resultados deste aumento serão conhecidos nos próximos meses.
"Estamos propondo ao governo que avalie um preço mínimo para o cigarro, que leve em conta os custos de produção e a carga tributária, para ficar mais prática a fiscalização de empresas que não pagam impostos ou produzem sem qualidade", defendeu Letti, lembrando que maços de cigarro que custam menos de R$ 2,00 não cobrem os custos da produção, sendo, portanto, preços predatórios. A Souza Cruz explica que sistemas de controle como a Nota Fiscal Eletrônica podem evitar a sonegação. Embora as duas principais empresas do setor tenham 75% do mercado nacional, pagam 98% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).






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