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24/04/2009 - Seca causará perdas de 10,4% na safra de cereais
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A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) alerta que a produção de grãos no Brasil despencará em 10,4% em 2009 diante da falta de chuvas. A produção passará de 79,5 milhões de toneladas em 2008 para 71,3 milhões de toneladas neste ano, sem incluir dados referentes à colheita da soja. O maior tombo será registrado na produção de milho. Segundo a projeção publicada nesta quinta-feira pela entidade, a produção brasileira de trigo passará de 6 milhões de toneladas em 2008 para 5,1 milhões de toneladas neste ano. Já o arroz tem uma pequena alta, de 12,1 milhões de toneladas para 12,5 milhões. Segundo a FAO, o Brasil deve reduzir suas exportações de arroz. A queda na produção de grãos afetará toda a América Latina.
Para a entidade, haverá uma queda substancial na produção de milho, que ficará 15,7% abaixo dos níveis recordes de 2008, quando a produção chegou a 40 milhões de toneladas. "As principais perdas serão registradas nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, onde as chuvas de novembro e dezembro foram 50% abaixo do normal", afirma a FAO. A entidade lembra que, no Paraná, a seca durou 40 dias. A produção por hectare, portanto, despencou no estado que produz 25% do milho do País. Mesmo no caso da safrinha, já se beneficiando de boas condições climáticas, a estimativa é de que a produção será de 17,6 milhões de toneladas de milho, 1,2 milhão abaixo dos níveis de 2008.
A queda na safra de grãos em 2009 será generalizada em toda a América Latina. A região, que produziu 185 milhões de toneladas em 2008, terá um resultado de 169,1 milhões de toneladas em 2009 - excluindo-se também a soja. Já a América do Sul verá uma queda de sua produção de 10,9%, uma das maiores do mundo. De 135 milhões de toneladas em 2008, a região passará a produzir 120,6 milhões de toneladas.
Na Argentina, a situação do milho é ainda mais grave que no Brasil, que terá uma queda substancial das exportações. O país terá uma queda de 40% na safra e 28% abaixo da media dos últimos cinco anos. Altos custos de produção, elevadas temperaturas e seca foram os principais motivos para desincentivar a produção. As chuvas vieram em fevereiro e em março. Mas, nesse momento, os fazendeiros já haviam optado por transformar suas terras em pasto.
"Essa situação difícil deve reduzir o superávit exportador da Argentina no setor de milho em 2009 e 2010 para apenas 7,5 milhões de toneladas, 60% da média vendida nos últimos cinco anos", afirmou a FAO. O sinal positivo vem do arroz. A América do Sul deve ter uma produção recorde em 2009, de 24,4 milhões de toneladas, 2% acima da safra de 2008. O Brasil será responsável por metade da produção. O comércio mundial de cereais ainda cairá em 2009 4% abaixo de 2008.


Fiscalização estadual apreende derivados da uva sem origem

A fiscalização estadual encontrou produtos derivados de uva sem origem definida em 27% dos estabelecimentos comerciais vistoriados nos primeiros 15 dias de abril. Duas equipes do Departamento de Produção Animal (DPV) da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio (Seappa) percorreram 70 pontos comerciais em dez municípios gaúchos. Em 19 foram apreendidas 1.942 embalagens - o equivalente a 5.566 litros - de produtos clandestinos derivados da uva. O principal produto ilegal recolhido foi o vinho, com 791 garrafões de 4,6 litros e 229 garrafas de 2 litros, totalizando 3.982,8 litros de vinho irregulares.
Ainda foram recolhidos pelos fiscais 1.038 litros de suco de uva sem origem determinada. Também foram apreendidos 544,8 litros de vinagre na ação, que conta com o apoio do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), responsável por alugar um caminhão para recolher as embalagens irregulares no comércio e por providenciar salas para depositar a mercadoria até decisão final sobre o destino da mesma.
Os problemas encontrados pelos fiscais atingem 10 municípios: Porto Alegre, Caxias do Sul, Farroupilha, São Sebastião do Caí, Estância Velha, Nova Hartz, Bom Princípio, São Vendelino, Antônio Prado e Flores da Cunha. As empresas flagradas receberam um auto de infração e podem ser multadas em até R$ 20 mil.





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