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16/04/2009 - GM prevê que mercado terá queda de 14,3%
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presidente da GM do Brasil, Jaime Ardila, estima que as vendas totais de veículos no mercado brasileiro devem somar 2,4 milhões de unidades neste ano. O número representa uma queda da ordem de 14,3% em relação aos 2,8 milhões de unidades comercializados em 2008. O executivo explica que a projeção é conservadora e já assume que a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para venda de carros novos - vigente até o final de junho - não será renovada. "A expectativa é de um primeiro semestre semelhante a 2008 e vendas mais fracas na segunda metade do ano", acrescentou o executivo.
Ardila afirmou também que a companhia não descarta buscar apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) para o plano de investimento de US$ 1 bilhão programado para o período entre 2009 e 2012. Uma das alternativas da empresa é aumentar a produção na fábrica de Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O executivo ressaltou, no entanto, que a montadora ainda não apresentou uma proposta formal de financiamento ao banco. "Mas estamos sempre conversando", acrescentou. Segundo Ardila, que participou de evento da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), a GM também está conversando também com o Banrisul e com outras instituições privadas.
Na opinião do executivo, a empresa não terá dificuldades para ter acesso a recursos no mercado brasileiro por conta da difícil situação financeira da matriz da empresa nos EUA. "Desde 2006 a GM do Brasil se financia com recursos próprios, a nossa garantia são os nossos ativos", afirmou. O executivo ressaltou ainda que a unidade brasileira tem independência jurídica e financeira.
Ardila revelou ainda que a empresa está trabalhando com capacidade total no momento, mas tem flexibilidade para aumentar a produção com a adoção de horas extras e operando aos sábados, mas não pensa em aumento de capacidade. "Nesse momento, tudo que é produzido é vendido". O executivo avalia que para a retomada do mercado é importante que haja um retorno do volume de crédito disponível para o financiamento de automóveis, com juros menores e prazos maiores.


Carros flex devem representar 50% da frota nacional em 2012

O presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Marcos Jank, estima que os carros modelo bicombustível (flex) no Brasil deverão representar 50% da frota nacional em 2012. "E essa fatia deve subir para 65% em 2015", acrescenta ele. A participação atual gira em torno de 28%, com cerca de 7 milhões de unidades flex. O executivo ressalta que o desenvolvimento do carro bicombustível foi fundamental para o renascimento do setor desde 2003, quando o primeiro modelo flex foi disponibilizado no mercado. Segundo dados da Unica, no ano passado o setor de cana-de-açúcar registrou faturamento de R$ 45 bilhões com a produção de 560 milhões de toneladas de cana em 450 usinas em todo o País.
Questionado se a redução do preço da gasolina poderá ter impacto significativo sobre o setor, o presidente da Unica admitiu que o tema é preocupante visto que pode afetar a renda dos produtores neste momento de crise, por já estarem alavancados por conta de investimentos feitos no último ano.
O executivo negou ainda que a entidade tenha feito um pedido formal ao governo para que a mistura de anidro na gasolina, que hoje é de 25%, seja elevada. Em relação ao tema, o presidente da Comissão de Energia e Meio Ambiente da Anfavea, Henry Joseph Junior, a entidade é contra o aumento de anidro na mistura com a gasolina. O executivo justifica que a mudança na mistura traria prejuízos para os veículos que não têm motor flex - e que seria impossível fazer uma adaptação desses motores.
A Anfavea foi consultada informalmente pelo Ministério de Minas e Energia sobre o tema, mas segundo Joseph Junior, as conversações não evoluíram para um pedido formal.


Fiat contrata e espera aumento na comercialização

O presidente do Grupo Fiat, Cledorvino Belini, afirmou ontem que a expectativa é de que o segundo trimestre será ainda melhor que o primeiro, em relação à retomada das vendas do setor automotivo. "O aumento da confiança é um dos fatores fundamentais para que tenhamos um bom segundo trimestre, tanto é que estamos apostando nisso e aumentando a produção", afirmou o executivo.
Ontem a montadora e mais duas empresas do grupo - FPT Powertrain Technologies e Comau - anunciaram a contratação de 732 trabalhadores para o mês de abril, motivada pela recuperação da demanda no mercado interno nos últimos dois meses, principalmente após a renovação do acordo de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre a venda de automóveis. "A redução do IPI levou as empresas a aumentar a produção para recompor os estoques". Apesar do incremento na demanda, Belini revelou que o nível de produção ainda não atingiu os níveis pré-crise, quando a média diária de produção atingiu 3 mil veículos. "Atualmente estamos com uma média de 2,8 mil veículos/dia porque, apesar do mercado interno estar vigoroso, as exportações ainda não foram normalizadas", apontou. Ele evitou traçar projeções de produção para os próximos meses.
Belini lembrou que os efeitos da crise financeira mundial foram registrados no setor automotivo brasileiro em setembro do ano passado, quando a média diária de vendas chegou a 11,564 mil veículos. Em novembro, a média já havia caído para 8,320 mil/dia. "Foi uma queda muito rápida em dois meses", afirmou. Para o executivo, o restabelecimento do crédito e a queda na Selic foram fundamentais, tanto para a aquisição de veículos novos quanto usados. No entanto, a partir do segundo trimestre tudo dependerá do mercado. "O setor de caminhões e tratores ainda não está reagindo na mesma proporção", avaliou.





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