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02/04/2009 - Produção industrial avança em nove regiões
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O desempenho da produção industrial em fevereiro, na comparação com janeiro, avançou em nove das 14 regiões incluídas na Pesquisa Industrial Regional Mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados divulgados ontem mostram que o destaque foi a indústria da Bahia, com alta de 13,7%, seguida pelo Espírito Santo, com 8,3%; Minas Gerais e Paraná, com 5,7%: e região Nordeste com 4,1%. Nesses locais, o crescimento superou a média nacional da produção industrial, que foi de 1,8% na mesma base de comparação, conforme os números divulgados pelo instituto na semana passada. A queda na produção foi mais acentuada em Pernambuco (-5,6%) e Santa Catarina (-4,6%). Já em relação a fevereiro de 2008, apenas a indústria do Paraná apresentou resultado positivo (1,5%) devido ao desempenho do setor de edição e impressão.
Nos outros 13 locais pesquisados, também na comparação com fevereiro de 2008, as quedas foram tão significativas que atingiram os dois dígitos. O ranking é liderado pelo Espírito Santo (-29,5%), seguido por Minas Gerais (-26%), Amazonas (-20,8%), Rio Grande do Sul (-20,5%), Santa Catarina (-19,8%), Pernambuco (-17,5%) e São Paulo (-17,5%). Ainda com queda na produção, mas com taxa inferior à média nacional (-17%), aparecem Bahia (-10%), Pará (-10,2%), Ceará (-10,5%), Goiás (-11,1%), região Nordeste (-12,1%) e Rio de Janeiro (-13,2%). Ainda de acordo com a pesquisa do IBGE, no primeiro bimestre do ano (janeiro e fevereiro) houve recuo na produção das 14 regiões investigadas.
Em fevereiro, a indústria do Rio Grande do Sul cresceu 1,6% frente a janeiro, na série com ajuste sazonal, segundo resultado positivo consecutivo, acumulando ganho de 4,8%. A média móvel trimestral registrou decréscimo de 2,4% entre janeiro e fevereiro, mantendo a trajetória de queda iniciada em outubro, com perda acumulada de 17,4%.
Já na comparação com fevereiro de 2008, o recuo de 20,5% praticamente repetiu o resultado de janeiro último (-20,7%). O resultado é reflexo de quedas em 11 das 14 atividades pesquisadas. As principais contribuições negativas vieram de veículos automotores (-34,2%) e de máquinas e equipamentos (-30,5%), seguidos por calçados e artigos de couro (-27,9%), outros produtos químicos (-26,8%) e alimentos (-14,3%). Sobressaíram-se, respectivamente, os recuos em automóveis e suas peças e acessórios; ferramentas hidráulicas de motor não elétrico e máquinas para colheita; calçados de couro; polipropileno, etileno e polietileno; e sucos e concentrados de frutas e carnes de aves. O destaque positivo ficou por conta de refino de petróleo e produção de álcool (2,8%).
O acumulado dos últimos 12 meses da indústria gaúcha (-2,5%) assinala o primeiro resultado negativo desde março de 2007 (-0,1%) e mantém a trajetória descendente iniciada em setembro (6,1%). Já o acumulado do primeiro bimestre, de -20,6%, indica aceleração da queda na comparação com os -7,8% do último trimestre de 2008. Houve queda em onze atividades, com destaque para outros produtos químicos (-40,4%), veículos automotores (-34,3%), máquinas e equipamentos (-26,5%), calçados e artigos de couro (-27,1%) e alimentos (-13,1%).


Centrais sindicais se reúnem com Lula para discutir crise

As centrais sindicais CUT, Força Sindical, CTB, CGTB, UGT e Nova Central se reúnem amanhã com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo as centrais, o convite partiu do Palácio do Planalto, que marcou o encontro para apresentar indicadores sociais aos sindicatos e discutir a crise financeira internacional. A reunião será realizada às 10h30min no Centro Cultural do Banco do Brasil.
As centrais pretendem aproveitar a reunião para apresentar reivindicações debatidas no Dia Internacional Contra a Crise, realizado no dia 30 de março, que incluem a defesa do mercado interno por meio de medidas de estímulo à economia. Segundo a CUT, as centrais também defendem a garantia do emprego e dos direitos dos trabalhadores e pedem a queda dos juros.
A Força Sindical, por sua vez, ressaltou que pretende aproveitar a reunião para defender medidas específicas para setores mais afetados pela crise, como os frigoríficos, o setor de calçados e o sucroalcooleiro. "Vamos sugerir também a criação de um comitê de crise que tenha agilidade para tomar medidas", afirmou o presidente da Força, deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho.
"Não podemos esquecer que são os trabalhadores as verdadeiras vítimas desta crise. Não são eles os que devem pagar o ônus através da perda dos direitos trabalhistas, emprego e salário", afirmou Ricardo Patah, presidente da UGT. Entre as medidas defendidas pela central, estão a extinção das horas extras, a redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais, sem diminuição de salário, e a negociação com empresas em dificuldades para frear demissões.
Além disso, a UGT defende também a ampliação das parcelas do seguro-desemprego para todos os setores. A central informou que vai apresentar uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) ao Supremo Tribunal Federal (STF) até quarta-feira para questionar a decisão do Ministério do Trabalho de conceder a ampliação do número de parcelas apenas para alguns setores da economia.


IPI não recupera ritmo nas fábricas de veículos

Dados divulgados ontem pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) confirmaram a recuperação das vendas de veículos em março em decorrência da ajuda do governo com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), mas o nível da produção e do emprego mostram que o setor está longe de se recuperar do baque após a quebra do Lehman Brothers. Apesar de a produção ter crescido 34,2% em relação a fevereiro, com a fabricação de 272,4 mil unidades, houve recuo de 4% em relação a março do ano passado. No trimestre, o setor fabricou 660 mil unidades, uma queda de 16,8% em relação ao mesmo período do ano passado.
"Nossa perspectiva para o mercado interno é boa, principalmente, em razão das medidas rápidas tomadas pelo governo", disse o presidente da Anfavea, Jackson Schneider, que crê na retomada do crédito. Mas, mesmo assim, prevê que as vendas de veículos no mercado interno somem 2,71 milhões de unidades, com queda de 3,9% em relação a 2008. Já a produção de veículos deve cair 11,2% no ano, para 2,860 milhões de unidades.
Os dados também são negativos sob o ponto de vista do mercado de trabalho. O setor encerrou março empregando 122.240 pessoas, o que representa uma queda de 1,8% em relação a fevereiro e de 1,5% ante o mesmo mês do ano passado. Em relação ao encerramento de 2008, quando a indústria empregava 126,8 mil pessoas, a redução do número de postos de trabalho é de 3,6%.
Como já havia sido divulgado pela Federação Nacional das Distribuidoras de Veículos Automotores (Fenabrave), os dados da Anfavea também mostram que março bateu recorde de vendas. As vendas de veículos no mercado brasileiro somaram 271,4 mil unidades, o que representa um crescimento de 36,2% em relação a fevereiro e de 16,9% em relação a março do ano passado. Além de ter sido o melhor mês de março para a indústria, foi também o segundo melhor mês da história para o setor. No acumulado dos três primeiros meses deste ano, foram comercializados 668,3 mil veículos, uma expansão de 3,1% ante igual intervalo do ano passado.


Diminuição dos embarques prejudicou a produção, confirma Schneider

A queda de 50,8% nas exportações do setor automotivo no primeiro trimestre de 2009, para US$ 1,59 bilhão, contribuiu para puxar para baixo a produção das montadoras no período. Entre janeiro e março a indústria produziu 660 mil veículos, com queda de 16,8% ante igual intervalo de 2008. "A queda das exportações avançou em março e deverá continuar com a mesma contundência no segundo trimestre", disse o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Jackson Schneider.
Nos primeiros três meses do ano foram exportadas 86,1 mil unidades, o que representa uma queda de 52,3% sobre igual período do ano passado. "Exportamos 100 mil carros a menos no primeiro trimestre", destacou. Schneider citou dados do bimestre, quando as vendas para Argentina caíram 62,1%. No mesmo período, as exportações para o México recuaram 43,6% e para a União Europeia caíram 34,3%. Para o grupo Andino a retração foi de 45,3%.
Os estoques, por sua vez, caíram para 165.640 unidades no terceiro mês do ano, o equivalente a 18 dias de vendas. Em fevereiro os estoques nas montadoras e nas concessionárias totalizavam 181.495 unidades ou 27 dias de vendas. "Com certeza tivemos o efeito da antecipação de compra em março por conta da incerteza sobre a prorrogação da isenção do IPI, mas ainda não sabemos exatamente qual o tamanho desse efeito", disse Schneider.





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