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31/03/2009 - Projeto gaúcho independe da matriz, diz GM
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Investimento na fábrica em Gravataí deverá ser mantido
Mudanças na estrutura internacional da General Motors (GM), com a confirmação da troca de comando – sai Richard Wagoner, entra Frederick Henderson –, e as exigências do governo dos Estados Unidos de maior rapidez na reestruturação da empresa, não alteram as condições acertadas até agora com o governo do Estado para a ampliação da unidade gaúcha.

A alteração na cúpula da GM é decorrente da rejeição dos planos de reestruturação da empresa e da Chrysler, apresentados ao Congresso norte-americano em fevereiro, como contrapartida à ajuda de US$ 17,4 bilhões oferecida a ambas as montadoras em dezembro passado. Ontem, o presidente Barack Obama anunciou publicamente a desaprovação dos programas, considerados insuficientes. Em conse- quência, as principais bolsas de valores do mundo fecharam em queda. Nova York encerrou em baixa de 3,27%, enquanto a Bovespa caiu 2,99%.

Apesar do discurso duro, em que considerou até a hipótese de “falência organizada” da GM, Obama deu mais 60 dias para a montadora fazer acordos que garantam sua reestruturação.

– A GM vai tomar quaisquer medidas necessárias para reestruturar a companhia com sucesso, o que pode incluir um processo supervisionado pela Justiça – disse Henderson ontem, ao assumir o volante da companhia.

Mesmo que a sobrevivência da matriz fosse ameaçada, as operações brasileiras poderiam manter a normalidade. Foi o que explicou o presidente da GM do Brasil e Mercosul, Jaime Ardila, em entrevista ao programa Roda Viva da TV Cultura, em meados de março. A filial no país está há quatro anos sem receber ajuda dos EUA.

– Juridicamente, financeiramente e do ponto de vista de produtos, todas as empresas da GM são independentes. A GM no Brasil não tem problemas para continuar com as operações normais – afirmou Ardila na ocasião.

Durante as tratativas com o governo gaúcho, a direção nacional sempre deixou claro que o projeto não podia depender de recursos da matriz. Por isso, uma das condições era o financiamento de pelo menos R$ 500 milhões – R$ 350 milhões no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e R$ 150 milhões no Banrisul. Só preocupam os negociadores gaúchos crescentes sinais de protecionismo no mercado americano, que podem tornar mais difícil argumentar como uma companhia que recebe ajuda do governo dos EUA investe em outro país.

Na mensagem de despedida, publicada no site da GM, Wagoner foi franco sobre sua saída: “Na sexta-feira, estive em Washington para uma reunião com representantes da administração. Durante o encontro, eles pediram que eu me retirasse como presidente da GM, e assim fiz”.




Por que é importante
Resgatar a General Motors e a Chrysler do abismo das dívidas e dos pesados encargos trabalhistas é uma tentativa de não permitir que a recessão se aprofunde nos Estados Unidos – e em consequência, no resto do mundo. Além de ameaçar um setor que foi por décadas símbolo da prosperidade americana, a quebra das montadoras mergulharia os EUA num mar de desemprego. É uma injeção de dinheiro público, mas pode sair mais barata do que os custos com subsídios para desempregados e que resultariam do encerramento das atividades. Desde a falência do Lehman Brothers, em setembro de 2008, a expressão “muito grande para quebrar” ganhou maior ênfase.
Linha dura
Algumas medidas anunciadas pelos EUA ontem para as montadoras:
> Liberação de recursos para aumentar a frota de carros oficiais. Esse dinheiro viria de parte do pacote econômico de US$ 787 bilhões aprovado em fevereiro e de verbas do orçamento específicas para aquisição de veículos.
> Campanha de benefícios fiscais para carros comprados entre 16 de fevereiro e o final deste ano. O objetivo é impulsionar a venda de até 100 mil veículos.
> Ajuda de capital suficiente para a GM nos próximos 60 dias, a fim de que a empresa possa elaborar um novo plano de reestruturação. O valor do auxílio não foi revelado, mas Washington negou que tenha intenção de assumir a empresa.
> No caso da Chrysler, o governo dos EUA determinou que a montadora encontre um parceiro privado em até 30 dias para manter sua viabilidade. Ainda ontem, o presidente da Chrysler, Robert Nardelli, anunciou a elboração de um acordo com a italiana Fiat para formar uma aliança global. Essa parceria incluiria a transferência de tecnologia para produzir motores mais eficientes nos EUA.
> Caso a parceria com a Fiat seja fechada, a Chrysler poderá receber US$ 6 bilhões do governo nos próximos 30 dias. Entretanto, após a reestrutração, a exigência é que o dinheiro público destinado à montadora para





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