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23/03/2009 - Governo pode gerar 85 mil vagas em 2009
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Os R$ 2,37 bilhões previstos no orçamento do Estado e de suas estatais para investimento em 2009 podem gerar até 85.134 postos de trabalho. Estudo sobre o impacto das obras e ampliação de serviços, previstas principalmente nas áreas de infraestrutura, educação, saúde e segurança, aponta que o maior volume de vagas, 47.113, deve ser aberto na construção civil, que terá boa parte dos R$ 413 milhões da área, a serem canalizados para estradas.
O economista e assessor da Secretaria Estadual da Fazenda, Alexandre Porsse, mediu a repercussão da aplicação dos recursos públicos e de empresas como Corsan e CEEE a partir da análise da matriz de insumo-produto, que retrata a geração de renda nas cadeiras produtivas. Porsse apontou que o volume significará 0,61% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2009, projetando crescimento de 2,5% de toda riqueza produzida pela economia.
O autor do estudo destaca que esse nível de investimento, caso seja cumprido, será o maior dos últimos seis anos e ficará milimetricamente abaixo do 0,62% de 2003. "A injeção desses recursos propaga efeitos positivos diretos e indiretos em todo o sistema econômico, reduzindo impacto negativo da desaceleração causada pela crise internacional", analisa Porsse. O assessor da Sefaz aponta ainda que a situação é fruto do ajuste fiscal imposto às contas públicas desde 2007.
Porsse traçou um cenário em que 85% dos insumos a serem usados nas obras serão alocados com fornecedores locais, com menor volume para empresas de fora. O cálculo mostra que os projetos movimentarão R$ 4,498 bilhões em todas as cadeias produtivas, ou 1,13% do panorama atual. Para o PIB, o efeito chegará a 1,12%, somando R$ 2,18 bilhões. O volume de vagas corresponderá a 1,43% do mercado de emprego no Estado.
Para o autor do estudo, a ação estatal, por meio de obras e outras contratações, beneficiará setores que sofrem mais com a crise. Na área da construção, o segmento de obras de estradas registra queda de investimentos nos últimos 25 anos. A geração de mais de 47 mil postos representará quase 15% do mercado de trabalho da área. A indústria de transformação é o segundo setor mais favorecido, com abertura de 8.031 vagas, seguida pelo comércio, com 6.340, e pela agropecuária, com 4.336. Outros setores somam 19.314 vagas. Porsse indica outro efeito colateral positivo do pacote de investimentos públicos. Além do emprego, o economista ressalta que haverá ampliação de renda para as classes mais baixas. Quase 50 mil postos, ou 57,67% dos empregos a serem gerados, têm remuneração de até dois salários mínimos. "É justamente a faixa mais vulnerável em períodos de turbulência".
Com aumento do desemprego na Região Metropolitana em janeiro, que passou de 9,8% para 10% e desaquecimento no emprego formal do Estado, as agências registram menor demanda por vagas. Em fevereiro, foram 19,4 mil inscritos, ante 23,7 mil de janeiro. O volume de vagas também recuou, de 10,2 mil para 7,8 mil. Construção civil, indústria da transformação, serviços e comércio, respectivamente, lideraram a redução na oferta no primeiro bimestre no confronto com o mesmo período de 2008.


Novo site permitirá que candidatos recebam torpedos sobre oportunidades disponíveis

A partir de maio, candidatos inscritos no Sistema Nacional de Emprego (Sine) no Estado receberão torpedos avisando sobre vagas. A facilidade será possível com a entrada no ar de um sistema on line público de intermediação dentro do programa Emprega Rio Grande. A Fundação Estadual do Trabalho e Ação Social (FGTAS), vinculada à Secretaria Estadual da Justiça e Desenvolvimento Social, implantará o serviço que busca reduzir filas nas sedes das 135 agências do Sine mantidas pelo governo estadual e ampliar a população e o perfil dos desempregados inscritos e o
volume de ofertas.
Segundo o diretor-presidente da FGTAS, Ronaldo Nogueira de Oliveira, o novo sistema, que utiliza ferramenta adotada pelo governo paulista e franqueada sem custo ao Estado, ajudará a melhorar a eficiência no preenchimento de vagas cadastradas por empresas. Hoje mão-de-obra de classes C, D e E e com baixa escolaridade predominam nos cadastros. A FGTAS quer atrair universo de candidatos que acabam se dirigindo às agências privadas ou utilizam canais alternativos de procura de emprego. No ano passado, apenas 72,2 mil dos 147,2 mil postos oferecidos foram ocupados por pretendentes nas agências. Nogueira atribui parte do problema à falta de qualificação e baixa escolaridade. Também a restrição na forma de concorrer às ofertas acaba afastando candidatos que poderiam preencher requisitos. O portal permitirá que interessandos cadastrem seus currículos e que as empresas insiram oportunidades de trabalho. A ferramenta fará cruzamento de informações e identificará candidatos que atendem às ofertas. "A pessoa será avisada por meio de um torpedo", explica o diretor-presidente. O novo instrumento agrada a Gelson Stroher, 25 anos, que na semana passada enfrentou fila de virar quarteirão, da rua José Montaury até a rua dos Andradas, para solicitar o seguro-desemprego
no posto do Sine.





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