As exportações do Estado registraram, em fevereiro, o valor de US$ 876,2 milhões, atingindo 9,14% do total de US$ 9,6 bilhões do País. Com esse resultado, o Rio Grande do Sul alcançou a terceira posição no ranking nacional, abaixo de São Paulo (29,32%) e Minas Gerais (13,94%). Em relação a fevereiro do ano anterior, o seu desempenho (-26,8%) ficou abaixo do nacional (-25,1%). Esse resultado no Estado foi conseqüência do decréscimo (-23,6%) no volume físico exportado e da queda (-4,2%) nos preços em dólares.
Destacam-se, na agropecuária, o aumento do volume exportado de grãos de soja (113,0%) e as expressivas reduções do volume (-85,7%) e dos preços (-49,1%) das exportações de trigo. Na indústria de transformação, salientam-se o crescimento do volume físico exportado no setor de refino de petróleo (371,9%) e o decréscimo no de calçados (-43,7%), veículos automotores (-41,4%) e móveis (-35,7%). Por países de destino, ressalta-se o crescimento para o Paraguai (51,6%) e China (32,4%) e a queda para a Itália (-58,6%), Holanda (-52,4%) e Argentina (-34,9%).
No acumulado do ano de 2009, as exportações atingiram US$ 1,6 bilhão, 8,16% do total de US$ 19,4 bilhões do País, garantindo ao Estado a terceira posição no ranking nacional, abaixo de São Paulo (28,71%) e Minas Gerais (14,24%). As exportações estaduais registraram, nesse período, um desempenho (-32,8%) inferior ao nacional (-25,7%). O volume físico exportado pelo Estado registrou uma queda de 31,0%, enquanto os preços apresentaram uma diminuição de 2,6%.
Destaca-se, na agropecuária, a redução de US$ 100,7 milhões no valor das exportações de trigo. Na indústria de transformação, distinguem-se o aumento do volume físico exportado no setor de refino de petróleo (48,4%) e as quedas nos setores de calçados (-38,4%), veículos automotores (-48,8%) e móveis (-36,8%). Os países que mais diminuíram suas compras do Estado, no período, foram Argentina (-47,2%), Itália (-43,4%) e Reino Unido (-23,8%).
Sempre na comparação com igual mês do ano anterior, fevereiro de 2009 significa o quarto mês seguido de queda nas exportações gaúchas. Essa sequência de dados negativos é inédita desde o início da série, em 2003.
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