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09/03/2009 - Setor imobiliário gaúcho prevê retomada de lançamentos para este mês
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Sinduscon avalia que recuperação não será em ritmo intenso
Contabilizando queda de 37% na média mensal de vendas desde setembro, quando a crise financeira internacional se agravou, o setor imobiliário gaúcho espera retomar os negócios a partir deste mês.

Parte da retração encontra razão no congelamento de lançamentos, destaca Carlos Alberto Aita, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS). As empresas estavam receosas em colocar no mercado novas unidades que não seriam absorvidas pelas famílias em razão da crise econômica, explica o dirigente.

Em Porto Alegre, a média de vendas caiu de 469 por mês entre fevereiro e setembro do ano passado para 296 de outubro a janeiro, segundo os dados mais recentes divulgados pelo Sinduscon gaúcho. A retração mais significativa foi verificada nos imóveis de valor entre R$ 140 mil e R$ 183 mil, a faixa mais comercializada nos últimos 12 meses, que representa 32,2% do mercado. Nesse segmento, as vendas recuaram 65,8% depois do agravamento da crise internacional.

Agora, passada a virada de ano e o receio imediato provocado pela turbulência, Aita acredita que os lançamentos serão retomados. Porém, o nível de novas unidades colocadas no mercado não deverão repetir o sucesso do mercado nos últimos dois anos.

— Estamos no meio de um problema econômico mundial. Acreditamos que não vamos repetir o ritmo de lançamentos — alerta Aita.

Em 2008, as construtoras venderam 26,58% imóveis a mais do que no ano anterior. A taxa de velocidade de vendas, medida do mercado imobiliário que relaciona vendas sobre as ofertas, passou de 15% em alguns meses, superando em muito a média histórica de 9%. Em dezembro, o índice fechou em 6,42%.

Principal alvo seria imóvel para a família de classe média
Para retomar os bons números, o presidente do sindicato prevê uma concentração de lançamentos em imóveis de até R$ 250 mil, considerado o “segmento econômico” do mercado, ou seja, destinado à família de classe média.

— Essa fatia sempre foi bem em Porto Alegre. É mais fácil vender um imóvel de até R$ 250 mil do que um de R$ 400 mil — afirma o dirigente.

Desde o agravamento da crise financeira internacional, no entanto, a única faixa de preço que aumentou significativamente as vendas foi a que comporta imóveis entre R$ 290 mil e R$ 355 mil, que subiu 90,6% desde setembro, refletindo lançamentos em janeiro que inflaram os números.

A indústria da construção civil gaúcha fechou 2008 com um crescimento de 7,3% na comparação com o ano anterior e, para 2009, a expectativa é de um incremento de atividade na faixa de 3% a 3,5%.






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