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05/02/2009 - Indústria gaúcha fecha 2008 com desaceleração
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A atividade industrial no Estado cresceu 5,4% em 2008, mas mostrando desaceleração em relação a 2007 (6,2%). Além disso, o indicador precisaria ter expandido cerca de 10% para atingir o mesmo patamar de 2004. Como isso não aconteceu, a indústria deverá encerrar um período de crescimento sem ter recuperado as perdas do ciclo recessivo que o antecedeu. "Entramos em uma nova crise, sem ainda pagar a conta da anterior. É isso que torna esse momento econômico tão peculiar e crítico para o setor gaúcho", afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Paulo Tigre, ao divulgar ontem os resultados do Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS) da entidade.
O resultado de 2008 foi fortemente influenciado pelo aumento das compras (8,5%) e da massa de salários (8,2%). No mesmo ritmo seguiram o emprego industrial e as horas trabalhadas, com expansão de 4,6% e 5,9%, respectivamente. O desempenho mais tímido ficou por conta do faturamento real, que cresceu apenas 2,5% no período.
Apesar dos dados positivos, a análise do ano esconde o movimento de deterioração verificado no último trimestre de 2008. Os resultados revelam que, desde outubro, a indústria gaúcha vem sentindo os sinais da crise financeira internacional, que se mostraram ainda mais fortes no mês de dezembro. Depois de ter recuado 8,8% em novembro comparado a outubro, o IDI-RS voltou a cair em dezembro, apresentando uma queda de 7,5% em relação ao mês anterior. A diminuição da atividade é disseminada em praticamente todos os setores e variáveis analisadas.
Na comparação com o mesmo mês de 2007, o IDI-RS em dezembro apresentou queda de 7,3%, destacando-se setorialmente metalurgia básica (-39,3%), produtos químicos (-37%) e coureiro (-20,7%) como os piores resultados. O faturamento real da indústria gaúcha recuou em 10,4%, enquanto o índice no Brasil teve uma majoração de 1,4%, e as compras diminuíram 23,8%. Os números ainda não revelaram mudança significativa no emprego nem na massa de salários, porém a queda nas horas trabalhadas (-2,8%) e na utilização da capacidade (-4,8%) "sinalizam que a produção está sofrendo limitações e que efeitos sobre o mercado de trabalho, caso o cenário não se modifique, certamente serão verificados", completa o industrial.
De acordo com o presidente da Fiergs, "os governos precisam tomar medidas para preservar empregos, garantindo a atividade das empresas. Aumento do prazo de pagamento de impostos e reduções de tributação são alternativas que precisam ser avaliadas urgentemente". Tigre destacou que a diminuição da taxa de juros certamente é um ponto positivo para a dinâmica da economia brasileira nesse momento, mas é fundamental a disponibilização de linhas de financiamento ao capital de giro de modo que o setor produtivo possa manter-se em pleno funcionamento.





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