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28/11/2008 - CDL espera vendas 7% maiores no Natal
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As vendas para este Natal devem movimentar R$ 1,01 bilhão no varejo da Capital, uma elevação de 7% sobre os números do mesmo período do ano passado. De acordo com a pesquisa Tendências de Consumo para o Natal, encomendada pela Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Porto Alegre para o instituto Rohde & Carvalho, 92% dos consumidores afirmam que têm intenção de comprar presentes para a data.
"Teremos um Natal bom, em que a crise ainda não terá efeito significativo nas compras da população", explicou Vilson Noer, presidente da CDL. A expectativa de vendas para o final de ano teve uma pequena redução diante do que era previsto em junho (entre 8% e 9%), antes do pior momento da turbulência global. No entanto, um movimento de recessão causado pela falta de confiança do consumidor não é observado.
"Ainda não há preocupação da população das classes D e E quanto à crise, e é justamente este público que tem sido o motor da economia nestes últimos cinco anos", destaca. O levantamento mostra que 54% dos usuários acreditam que o Rio Grande do Sul será pouco afetado pela crise, e apenas 16% irão reduzir as compras em comparação a 2007. Ainda assim, o tíquete médio de cada item não aumentou em relação ao ano anterior. A proporção de 72,3% das pessoas que gastarão até R$ 90,00 por presente é praticamente igual à da pesquisa passada. Apenas 16% gastarão entre R$ 91,00 e R$ 200,00 por presente.
Os consumidores de classes A e B comprarão, em média, cinco presentes, em um valor total de R$ 380,00. As opções a prazo serão priorizadas por 41% deles. Já os clientes da classe C adquirirão quatro presentes, com uma média de gasto de R$ 235,00. Pouco mais de 30% pagarão a prazo. As promoções são o principal chamariz dos clientes para as compras, seguido por descontos no pagamento à vista e agilidade no atendimento. "As ações do ponto-de-venda são cada vez mais importantes para encantar e atrair os clientes", explica Suzana Carvalho, diretora da Rohde & Carvalho.
No topo da preferência estão as roupas, opções de 50%. Brinquedos são a meta de 40% das pessoas, seguidos por calçados (22%) e perfumaria (21%). Os itens de tecnologia, como celulares e MP3, serão procurados por 18%. Os locais de compra serão lojas de rua para 41,6% e shopping centers, 39%.
As compras para o Natal já começam agora, com o pagamento da primeira parcela do 13o salário - 31% gastarão parte desta receita em presentes. Para estimular os clientes a irem às compras, a CDL Porto Alegre começa na segunda-feira uma ação especial, em que um Papai Noel e duas ajudantes percorrerão as ruas da Capital e distribuirão brindes. As visitas se estenderão até o domingo seguinte.


Artigos importados perdem espaço nas prateleiras
A crise econômica mundial e a valorização do dólar causarão uma mudança no perfil de consumo no varejo no primeiro semestre de 2009. Ao falar sobre os números esperados para este Natal, Vilson Noer, presidente da CDL, relatou a evasão dos produtos importados das gôndolas das empresas. "Já vimos que muitas lojas começam a deixar de oferecer produtos importados para oferecer itens fabricados no País", disse. Essa é uma estratégia para manter os preços baixos e não afastar o consumidor. "Não há espaço para aumento de preços, até por que o consumidor está pesquisando mais e barganhando descontos."
O varejo de Porto Alegre não deverá sentir tanto os efeitos da crise em 2009, acredita Noer. Isso por que 71% dos trabalhadores estão envolvidos com a administração pública na cidade, que garante a estabilidade de empregos. Ao mesmo tempo, não há intenção dos lojistas de reduzir seus quadros. As 3 mil vagas abertas recentemente no BarraShoppingSul são garantia de mais gente entrando no mercado de consumo.
"A opção de muitos lojistas tem sido os cortes de gastos, revisão nos planos de investimentos e melhorias na gestão interna, para se manterem competitivos", disse Noer. É possível que haja uma redução nas compras no primeiro semestre do próximo ano, com a chegada gradativa dos efeitos da crise e de restrição de crédito especialmente para bens duráveis, estima o varejista.






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