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27/11/2008 - Elevação de preços dos derivados afeta desempenho da cadeia do plástico gaúcha
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A elevação do dólar causada pela crise nos mercados globais tem afetado diretamente os negócios das empresas petroquímicas e de plásticos no País. Como o preço do petróleo e seus derivados é dolarizado, os valores têm crescido na mesma proporção de alta da moeda norte-americana. "Como grande parte da matéria-prima do setor é importada, os transformadores de plástico estão sendo obrigados a repassar as elevações aos clientes", explica Gustavo Eggers, presidente do Comitê Setorial das Indústrias do Plástico, integrado ao Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP) e vinculado ao Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Rio Grande do Sul (Sinplast).
Ontem, o Comitê promoveu a Manhã da Qualidade 2008 na Fiergs. Eggers aponta que a solução para as empresas do setor é investir mais em qualificação e reduzir custos, de forma a manter as margens nos negócios. As recentes altas de preços dos insumos variam para cada tipo de matéria-prima e dependem do volume da compra. Mesmo as fabricantes nacionais de nafta e outros químicos usados pela indústria plástica equiparam seus preços com os do exterior. Para este ano, a transformação de plástico chegará a 500 mil toneladas no Rio Grande do Sul. Para o próximo ano, a expectativa é crescer acompanhando o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
O mercado deverá seguir aquecido, com o consumo em alta no mundo. A crise também poderá empurrar variadas indústrias para o setor de plástico - substituindo materiais de metal pelo plástico em sua linha de produção. No entanto, diante do cenário conservador, os clientes das empresas de plástico já começam a encomendar por curtos períodos, renovando os pedidos mensalmente ao invés de trimestralmente, como vinha sendo.
Os investimentos em tecnologia deverão mudar de foco em 2009: ao invés de importarem novas técnicas de processos e máquinas da Europa, pagando em euro, as transformadoras brasileiras passarão a buscar fornecedores na China ou no mercado interno. "Como 80% das empresas de plástico são pequenas e médias, muitas operam com recursos do próprio caixa e terão situação estável quanto ao crédito", acredita Eggers.





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