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19/11/2008 - Devolução de cheques sem fundos sobe em outubro
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No mês passado, de cada mil cheques compensados, 20,1 foram devolvidos pela segunda vez por falta de fundos

A inadimplência do cheque teve um repique em outubro, aponta o Indicador Serasa de Cheques sem Fundos. O índice tem como base dados nacionais do cadastro de emitentes de cheques devolvidos do Banco Central, que é administrado pelo Banco do Brasil. No mês passado, de cada mil cheques compensados, 20,1 foram devolvidos pela segunda vez por falta de fundos. Trata-se de um índice de calote do cheque 12,9% maior em relação ao mesmo período de 2007.

Na comparação com setembro deste ano, a alta da inadimplência do cheque foi de 12,3%. O calote de outubro deste ano de 20,1 cheques sem fundos para cada mil compensados se aproximou dos resultados de março, abril e maio. Nesses meses, geralmente a inadimplência aumenta por causa da sobrecarga das compras de fim de ano, que pesam no orçamento do consumidor no 2º trimestre.

— Normalmente, em outubro a inadimplência do cheque é baixa, mas neste ano isso não ocorreu — afirma o assessor econômico da Serasa, Carlos Henrique de Almeida. Tanto é que o resultado de outubro puxou a média do calote do segundo semestre para cima. Entre julho e setembro deste ano, por exemplo, de cada mil cheques compensados no País, 18,6 foram devolvidos por falta de fundos, índice ligeiramente acima do obtido no mesmo período de 2007, que havia sido de 18,2 cheques.

Com o dados de outubro, no entanto, a média dos quatro meses do segundo semestre subiu neste ano para 19 cheques devolvidos para cada mil compensados e superou a marca do mesmo período do ano passado de 18,4 cheques.

Para o economista, o repique no índice de calote do cheque em outubro reflete o endividamento excessivo do consumidor ocorrido nos últimos meses, diante das facilidades de obter financiamentos .

— Ainda não se trata do efeito da crise financeira internacional, que provocou escassez de financiamentos e elevação das taxas, porque não há incidência de juros no cheque, pondera Almeida.





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