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14/11/2008 - Europa tem quase 10 mil demissões por dia
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Próximo passo, segundo políticos, é a crise social
São cerca de 10 mil novas demissões a cada dia. Essa é a realidade que vive a Europa atualmente, que pena para dar sinais de competitividade e acumula problemas. A crise financeira atingiu a economia real, e políticos já alertam para a próxima fase: a crise social.

A Grã-Bretanha divulgou nesta semana o pior aumento do desemprego em 16 anos e uma recessão – 1,8 milhão de pessoas perderam emprego. Na Espanha, já chega a 2,8 milhões sem trabalho. Numa estimativa publicada há duas semanas, a Organização Internacional do Trabalho alerta que a crise atingirá 20 milhões de pessoas até o final de 2009, com forte impacto na população de imigrantes.

– O custo humano da crise será maior do que se esperava – afirmou John Cridland, vice-diretor da Confederação da Indústria Britânica.

Locomotiva da Europa desacelera

Maior economia da Europa e a terceira maior do mundo, a Alemanha entrou em recessão no terceiro trimestre do ano pela primeira vez desde 2003, ampliando a preocupação com a crise econômica mundial. O recuo das exportações causou a contração.

O Produto Interno Bruto (PIB) alemão – estimado em US$ 2,8 trilhões – diminuiu 0,5% em relação ao segundo trimestre, segundo dados preliminares do Escritório Federal de Estatísticas. O órgão revisou o índice relativo ao segundo trimestre, para queda de 0,4%, ante dados preliminares que apontavam recuo de 0,5%.

Dois trimestres consecutivos de queda representam a medida geralmente usada para definir uma recessão, embora especialistas defendam uma outra tese – a de que a recessão só se concretiza a partir de três trimestres de redução seguida.

A Alemanha não sofria uma recessão desde o primeiro semestre de 2003. O retrocesso foi atribuído à força registrada pelo euro e aos elevados preços do petróleo em julho, agosto e setembro. As exportações, o motor do crescimento da economia alemã, puxaram a desaceleração. As vendas externas diminuíram, enquanto as importações aumentaram. Principal exportador mundial, a Alemanha era, pelo menos até o mês passado, o quarto país que mais vendia para o Brasil e o quinto principal destino das vendas brasileiras.

Os dados do terceiro trimestre mostram mais uma vez que os efeitos da atual crise não estão restritos aos países que tiveram uma grande expansão no mercado imobiliário ou em que os consumidores estão largamente endividados. Com o desaquecimento da economia global (e, conseqüentemente, com as compras menores dos consumidores), a Alemanha teve prejudicado o setor exportador. E os desempenhos positivos do consumo e da formação de estoques das empresas não foram suficientes para impedir a desaceleração.

– O impacto completo da crise ainda está para se desenrolar. Os ventos da crise e da desaceleração global já começam a bater na face da Alemanha, mas a recuperação é possível a partir do segundo semestre de 2009 – disse Carsten Brzeski, economista da Global Economics ING Financial Markets.

Os cinco sábios estão pessimistas sobre 2009

Mas os números globais para 2008 continuam positivos, e o conselho de analistas governamentais – os chamados “cinco sábios” – previu que a economia alemã crescerá 1,7%. O Escritório Federal de Estatística calculou que, apesar dos dados negativos atuais, a economia alemã acumula este ano expansão de 1,8% e fechará o balanço anual no azul. No entanto, os prestigiados professores de economia da Alemanha que representam os “cinco sábios” são pessimistas para 2009, ano para o qual previram uma estagnação absoluta do país.

Ontem também, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (30 países mais ricos) informou que seus integrantes entraram em recessão, situação que deve se prolongar em 2009.







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