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26/10/2008 - BCs definem juro no Brasil, nos EUA e no Japão
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A semana promete ser muito intensa no mercado financeiro. Para os próximos dias, estão agendadas reuniões de política monetária, que definirão as taxas básicas de juros nos Estados Unidos, no Brasil e no Japão. Na quarta-feira, tanto os dirigentes do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) quanto os do Comitê de Política Monetária do BC brasileiro (Copom) vão anunciar como fica a nova taxa de juros de cada país. O BC japonês se reúne apenas na sexta-feira.
Investidores e analistas esperam que a taxa seja reduzida de 1,5% para 1,25% anuais nos Estados Unidos. No Brasil, a expectativa predominante é a de que a taxa Selic se mantenha nos atuais 13,75% ao ano. Além das definições dos juros, o mercado financeiro irá se deparar com uma série de indicadores relevantes para tentar compreender em que ritmo anda a maior economia do mundo.
Dentre as divulgações, a mais aguardada é a prévia inicial do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no terceiro trimestre. No mercado, a previsão esperada é a de uma retração de 0,5% no PIB. Entre hoje e quarta-feira, dados do setor imobiliário americano estão na agenda. Haverá a divulgação dos resultados das vendas de imóveis novos de setembro, o índice de preços de imóveis e a solicitação de empréstimos hipotecários.
Na sexta-feira, o presidente do Fed, Ben Bernanke, volta a fazer um pronunciamento. Neste cenário de crise, os discursos feitos por Bernanke têm sido acompanhados em todo o mundo com muita atenção.
A semana terá poucos dados relevantes para serem apresentados no Brasil, com os investidores concentrando suas atenções na reunião do Copom. "A decisão do Copom de outubro é das mais difíceis dos últimos tempos, senão a mais difícil, dada a complexidade de traçarmos cenários em um ambiente conturbado como o atual. Nesse contexto, acreditamos que o Banco Central deve optar pela manutenção da taxa de juros em 13,75%", afirma Maristella Ansanelli, economista-chefe do banco Fibra.
Na semana passada, o presidente do BC, Henrique Meirelles, afirmou que o compromisso da autoridade monetária é com a meta de inflação.
Como os índices de preços ainda seguem como uma ameaça, há quem confie em uma elevação de 0,25 ponto percentual na taxa Selic nesse que será o penúltimo encontro do Copom de 2008. Já a hipótese de uma redução da taxa básica Selic neste momento é considerada a mais difícil de se concretizar.


BC prestará esclarecimento sobre medidas, diz Meirelles
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse estar disposto a "prestar todo o esclarecimento necessário sobre qualquer medida" adotada para manter a economia brasileira funcionando sem sofrer efeitos exagerados' da crise internacional.
Segundo Meirelles, esse trabalho do BC para conter o avanço da crise é ininterrupto. Ele acrescentou que as ações do Banco Central estão sendo tomadas a tempo e quase sempre têm função preventiva. "Muitas vezes não são facilmente entendíveis no momento, mas com o passar do tempo podem ou não se revelar necessárias", disse, depois de ter votado em Anápolis (DF).
Ele e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, foram criticados no Congresso por não terem anunciado que o governo preparava a MP 443, que autorizou o BB e a CEF a comprarem empresas financeiras em dificuldades. Ela foi editada no momento em que participavam de audiência pública para falar sobre a crise.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que não faltará crédito para socorrer instituições financeiras nem outros setores, como construção civil e pequenas indústrias. "Ninguém pretende estatizar banco. Agora, ninguém vai dar dinheiro para banco", afirmou Lula, após votar em São Bernardo do Campo. Alguns bancos brasileiros de menor porte estão com dificuldades de fechar o caixa por causa do congelamento do crédito e buscam compradores para seus ativos. O presidente disse que, em encontro previsto para hoje com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e com Henrique Meirelles, serão definidos os setores que mais precisam de uma injeção de crédito.
O presidente reafirmou que as medidas não representam a estatização de instituições financeiras privadas nem investimento sem nenhuma garantia de retorno.

Bolsa brasileira cai, mas
fundos captam recursos
Apesar do aprofundamento da crise, que levou a Bovespa a seu menor patamar desde novembro de 2005, os fundos de ações têm resistido bem, sendo uma das poucas categorias com captação de recursos em outubro. Isso mesmo com a Bovespa registrando desvalorização acumulada de 36,45% neste mês, e de 50,72% no ano.
O último levantamento realizado pela Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid) mostra que os fundos de ações registravam captação líquida de R$ 130,8 milhões no mês, até o dia 21.
Dentre as outras principais categorias do mercado de fundos, apenas o DI aparecia com captação líquida (diferença entre aplicações e resgates) positiva no mês, de R$ 337,9 milhões. Os fundos DI acompanham a oscilação dos juros. No pregão da Bovespa, a pessoa física também mais tem comprado que vendido ações neste mês. Até o dia 22, o saldo das operações desses investidores na Bolsa estava positivo em R$ 1,3 bilhão.
A queda expressiva da Bolsa de Valores fez com que muitas ações passassem a ficar baratas na avaliação de analistas financeiros. Considerando-se os retornos e as perspectivas para muitas empresas, não haveria lógica em o valor de suas ações estar tão baixo.
Um bom exemplo é a Vale. A companhia divulgou na quinta-feira um lucro de R$ 12,433 bilhões no terceiro trimestre do ano, surpreendendo os analistas. Mesmo assim, suas ações encerraram com queda de 5,36% (preferenciais A) e 4,91% (ordinárias) no pregão de sexta-feira. A Petrobras também registra desvalorização. A ação preferencial da estatal, que é a mais negociada da Bolsa, registra perdas de 53,5% neste ano.
Com valores tão baixos, muito investidor tem se perguntado se não é hora de adquirir os papéis e esperar por dias melhores. Como ninguém sabe até onde vai a crise ainda, analistas têm aconselhado a pensar no mercado acionário como um investimento que levará tempo para dar retorno, nunca antes de um ano de prazo.
"Se uma pessoa está disposta a comprar ações e o mercado continua caindo um dia após outro, pode acabar se desanimando"', afirma Álvaro Bandeira, presidente da Associação dos Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec).


Só três ações das 66 do Ibovespa
subiram na semana passada
Em mais uma semana de fortes perdas na Bolsa de Valores de São Paulo, nenhuma das ações sugeridas pelas corretoras escapou de encerrar o período em baixa.
A Bovespa registrou perdas de 13,51% na semana passada e desceu para os 31.481 pontos -seu menor patamar desde novembro de 2005.
No ano, a queda da Bovespa acumulada já alcança os 50,72%. Se a oscilação for medida em dólares, as perdas impressionam ainda mais, chegando a 62,23% em 2008.
"Mantemos cautela e estamos revisando nossas estimativas, especialmente neste momento de incertezas. Além disso, a safra de balanços internos nos deixa em espera quanto a novas projeções", afirma Rossano Oltramari, sócio-diretor da XP Investimentos.
Dentre as 66 ações que compõem o índice Ibovespa, que é a principal referência do mercado doméstico, apenas 3 escaparam das perdas na semana passada. A ação ordinária do frigorífico JBS apresentou o melhor resultado, ao subir 7,14%. Em seguida vieram Rossi Residencial ON, com alta de 4,10%, e Natura ON, que ganhou 1,88%.
Já entre as ações do índice Ibovespa que mais perderam na semana apareceram América Latina Logística UNT, que recuou 39,81%, Aracruz PNB, com queda de 33,93%, e BM&FBovespa ON (-30,76%).





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