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24/10/2008 - Desemprego fica estável em setembro no Brasil
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A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 7,6% em setembro, exatamente igual à taxa de agosto. Para o gerente da pesquisa do IBGE, Cimar Azeredo, esses dados mostram que o mercado de trabalho ainda estava imune à crise que se agravou no mês passado. "O mercado de trabalho ainda é forte, não vamos dizer que é blindado, mas ainda não há efeitos da crise", disse.
O número de pessoas ocupadas nas seis principais regiões metropolitanas do País somou 21,98 milhões em setembro, com alta de 0,7% em relação a agosto e aumento de 3,4% na comparação com setembro do ano passado. O número de desocupados chegou a 1,82 milhão, com alta de 1,5% ante o mês anterior e queda de 13,2% na comparação com igual mês de 2007.
O contingente de empregados com carteira assinada (emprego formal) prosseguiu na trajetória de alta em setembro, com acréscimo de 1,1% ante agosto e aumento de 6% no confronto com setembro do ano passado.
O rendimento médio real dos trabalhadores foi de R$ 1.267,30 na média das seis regiões, com alta de 0,9% em relação a agosto e aumento de 6,4% na comparação com setembro do ano passado. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados nas seis principais regiões metropolitanas do País somou R$ 27,9 bilhões em agosto, com aumento de 1,6% ante julho e de 11% ante agosto de 2007. Os dados de massa real efetiva referem-se sempre ao mês anterior ao da taxa de desemprego. Segundo Azeredo, esse aumento no rendimento médio real refletiu o recuo na inflação e a alta no número de contratações com carteira assinada. O rendimento médio domiciliar per capita ficou em R$ 820,75 em setembro nas seis regiões, com alta de 0,3% ante agosto e de 8,4% ante setembro do ano passado.
Para reforçar a idéia de que o mercado de trabalho ainda não sofreu impacto da crise internacional, Azeredo argumenta que já era esperada a estabilidade na taxa de desemprego, e a formalidade prosseguiu em alta, a renda média real prossegue em trajetória de expansão e o número de ocupados também cresceu. "Não há nenhum sinal de que o mercado de trabalho esteja sofrendo com a crise econômica", afirmou.
O gerente de pesquisa do IBGE disse que só um cenário muito atípico evitará que a taxa de desemprego fechada de 2008 seja a menor da série histórica da pesquisa, iniciada em 2002. A taxa média de desemprego de janeiro a setembro foi de 8,1% este ano, bem inferior à taxa média para o período de 9,7% apurada em 2007. A taxa média no total do ano passado foi de 9,3%.
Azeredo destacou também o aumento no nível de ocupados para 53% em setembro, ante 52,6% em agosto, o que ele considera uma elevação significativa. De acordo com ele, todos esses resultados mostram força do mercado de trabalho. "A crise ainda não chegou ao mercado de trabalho, será preciso esperar os dados dos próximos meses, especialmente de dezembro e janeiro, para checar se haverá efeito da crise no emprego", disse.


Preocupação de empresas com
capital de giro cresce, diz CNI
A redução da liquidez causada pela crise financeira internacional já atingiu a indústria. Isso é o que mostra a pesquisa Sondagem Industrial do terceiro trimestre de 2008, divulgada na quinta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O problema de capital de giro ganhou importância entre as médias e grandes empresas. No caso das grandes empresas, 14,6% dos entrevistados apontaram a falta de capital de giro como um problema enfrentado pela indústria, no terceiro trimestre. No segundo trimestre, esse percentual foi de 8% entre as empresas de grande porte.
Nas médias empresas, esse percentual passou de 15,2% para 21,2% no terceiro trimestre. E nas pequenas empresas, o indicador ficou praticamente estável em 20,2% no mesmo período.
Com isso, a falta de capital de giro subiu de 10º para 6º lugar no ranking dos principais problemas enfrentados pelas grandes empresas. No caso das médias empresas, o problema também ficou em 6º lugar, subindo duas posições em relação à pesquisa do segundo trimestre.
A alta carga tributária ainda se mantém como o principal problema para os três portes de empresas. A competição acirrada no mercado ganhou importância para as pequenas e grandes empresas.





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