Não há falta de recursos para capital de giro, investimento e exportação, e não haverá daqui para frente. E, independentemente do cenário adverso que o mercado vive atualmente, o apoio às garantias de crédito seguirá no mesmo ritmo. As afirmações foram feitas pelo gerente executivo da Diretoria de Micro e Pequena Empresa do Banco do Brasil, Kedson Pereira Macedo, no II Fórum Brasileiro Sistemas de Garantias de Crédito, em Salvador, informa a Agência Sebrae de Notícias.
A avaliação é justamente de que o momento econômico atual abre espaço para fortalecer as Sociedades de Garantia de Crédito (SGC), já que elas reduzem riscos na tomada de recursos bancários, facilitando o acesso ao crédito e ajudando a movimentar a economia. Para Kedson Macedo, os benefícios e vantagens das Sociedades de Garantia de Crédito (SGC) estão no fato de atuarem como instrumento mitigador de risco e gerador de negócios.
Ele lembrou ainda que o Banco do Brasil atua em três frentes para facilitar o acesso dos pequenos negócios às garantias. "O Banco do Brasil tem trabalhado com três mecanismos facilitadores de acesso às garantias: Fundo de Aval das Micro e Pequenas Empresas (Fampe), Fundo de Aval de Geração de Emprego e Renda (Funproger), e Sociedade de Garantia de Crédito da Serra Gaúcha", disse.
O Fampe é gerido pelo Sebrae e tem o Banco do Brasil como instituição conveniada. O patrimônio do Fundo junto ao Banco do Brasil é da ordem de R$ 143 milhões. As operações garantidas já somam quase R$ 1,3 bilhão. Mais de 36 mil micro e pequenas empresas aderiram e acessaram essa garantia para trabalhar junto aos seus empréstimos. O índice de alavancagem do Fundo é de 85%, o que representa R$ 200 milhões ainda disponíveis para garantir as operações.
Segundo Kedson Macedo, o Funproger, que pertence ao Conselho do Fundo do Amparo ao Trabalhador (Codefat) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), e tem como gestor o Banco do Brasil, recebeu aporte do governo federal de R$ 325 milhões para a sua constituição como fundo de aval voltado apenas para micro e pequenas empresas. A alavancagem do Fundo, informa o diretor do Banco do Brasil, é da ordem de R$ 3,5 bilhões.
"Sobre a GarantiSerra, além de aceitar a garantia da Sociedade de Garantia, damos condições diferenciadas para o empresário que é associado, o que reverte em prazos melhores das operações, carências maiores, fluxo operacional previsto, e taxas menores (1,6%), enquanto o mercado trabalha com taxa de 2.20%", afirmou Kedson Macedo. Dentro desse projeto, mais de 52 operações foram aceitas pelo Banco do Brasil, o que representa 20% de todas as garantias concedidas pela GarantiSerra.
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