Cachoeirinha, 21/12/2024 Telefone: 51. 3470-1749  
 
 

 
    Notícias
 
Últimas Notícias
16/10/2008 - Crise afetará criação de empregos formais
VOLTAR  
O mercado de trabalho já dá sinais de arrefecimento, acompanhando a redução do ritmo de crescimento da economia. Embora seja difícil prever a proporção dos impactos da crise no emprego e na renda em futuro próximo, o quadro não foge às perspectivas problemáticas de um cenário macroeconômico de recessão mundial e suas repercussões no Brasil – de uma expansão mais modesta do Produto Interno Bruto (PIB).

O processo de desaceleração do mercado de trabalho está em curso, mas deve ficar mais evidente a partir último trimestre deste ano, diz o economista da LCA Consultores Fábio Romão. De maio para agosto, afirma, a taxa mensal de crescimento do estoque de ocupados já caiu de 4,6% para 3,7%. E, segundo projeções da consultoria, a sua expansão anual deve passar de 3,4% em 2008 para 2,35% no próximo ano.

– Isso é efeito dos desdobramentos da crise e da elevação da taxa de juros – diz Romão.

O crescimento mais modesto terá reflexos na evolução da taxa de desemprego no país. Após expressiva redução de 9,3% em 2007 para os 7,8% estimados pela LCA neste ano, a média anual deve voltar a subir para 8,5% em 2009. O volume de empregos formais gerados no próximo ano será ainda robusto, mas bem inferior aos 2 milhões estimados para 2008.

A expectativa da consultoria é de que sejam criados em 2009 cerca de 1,4 milhão de postos com carteira assinada. Na previsão preliminar do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), no melhor cenário – em que o aumento do PIB em 2009 ficaria entre 4,5% e 5% frente a 2008 –, o número de postos formais cairia para cerca da metade dos 2 milhões de novas vagas criadas neste ano.

Se o rebatimento da crise financeira global, entretanto, for muito grave para o Brasil, a geração de novas vagas seria menor ainda e o desemprego voltaria até mesmo a crescer, enfatiza o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lucio:

– Mas isso ocorrerá no caso de se instaurar no país um clima forte de insegurança em relação ao mercado interno, e se as empresas interromperem seus planos de investimentos e começarem a demitir.

Rendimentos

Esse quadro é o menos provável, pois significaria que o Brasil seria tão atingido pelos efeitos negativos da crise quanto os países europeus. O mesmo raciocínio vale para o comportamento da renda nesse cenário permeado de incertezas.

– Se os empregos deixarem de crescer, o crescimento da renda, que vinha num ritmo bom, também será afetado – acrescenta o diretor do Dieese.






  Rahde Consultores e Auditores
  Av. Flores da Cunha, 1320 - Cachoeirinha - RS
  Telefone: 51. 3470-1749 E-mail: auditor@rahde.com.br
Produzido por: ACT2


Visitantes deste website: 1714932
RAHDE - Consultores e Auditores CRC RS 3269