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03/10/2008 - Cesta básica tem queda de 3,73% em Porto Alegre
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O preço médio da cesta básica diminuiu em setembro na comparação com agosto pelo segundo mês consecutivo em Porto Alegre, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A lista avaliada pela entidade registrou queda de 3,73% em seu valor, recuando para R$ 232,16. A taxa verificada em igual mês de 2007 foi de 0,19%.
Dos 13 produtos que compõem o conjunto de gêneros essenciais previstos para Porto Alegre, nove tiveram queda em setembro, com destaque para a batata (-29,89%) e a banana (-17,66%). Por outro lado, as maiores altas foram registradas no açúcar (5,66%) e no feijão (2,13%). A variação no período do real ficou em 248,33%.
Conforme a pesquisa do Dieese, o valor da cesta básica representou 60,81% do salário mínimo líquido, contra 63,16% em agosto e 58,92% em setembro do ano passado. Em relação ao mesmo mês de 2007, seis produtos estão mais baratos, o leite (-16,4%), o café (-7,4%), o tomate (-2,9%), o açúcar (-2,61%), a batata (-2,4%) e a banana (-1,69%). As maiores altas ocorreram no feijão (121,31%), no arroz (28,15%) e no óleo de soja (19,08%).
Porto Alegre foi uma das 14 capitais nas quais o preço médio da cesta básica caiu no mês de setembro em relação a agosto. Os únicos aumentos no valor médio foram apurados em Florianópolis (2,04%) e Rio de Janeiro (0,42%).
Os técnicos do Dieese destacaram, entretanto, que, de maneira diferente da observada em agosto, as quedas foram menos significativas nos preços das cestas. Enquanto em agosto as retrações superaram a marca de 10% em quatro localidades, em setembro os recuos mais expressivos foram de 7,34% em Belém, 6,96% em Salvador, 5,28% em Aracaju e 5,15% em Curitiba. Em Brasília e São Paulo, as baixas nos preços da cesta foram de 3,55% e de 2,68%, respectivamente.
Por conta de mais uma queda mensal na cesta das capitais, a variação acumulada em 2008 também diminuiu na maior parte das cidades pesquisadas. Segundo o Dieese, 11 localidades acumularam, entre janeiro e setembro, alta do valor do conjunto básico abaixo de 10%, com destaque para Belém (0,62%), Aracaju (2,86%) e Goiânia (4,72%). As maiores elevações ocorreram em Florianópolis (17,10%), Curitiba (16,49%), João Pessoa (14,66%) e Brasília (14,39%). Em São Paulo, a cesta apresentou alta de 9,34% e, no Rio de Janeiro, de 10,86%.
O Dieese salientou, no entanto, que, nos últimos 12 meses encerrados em setembro, os aumentos em todas as capitais pesquisadas continuaram a ser muito expressivos, ainda que em variações inferiores às apuradas para o período de um ano encerrado em agosto.

IPC-S da Capital fecha segundo
mês consecutivo com deflação
Pelo segundo mês consecutivo, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de Porto Alegre, calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), apresentou deflação. O índice de setembro ficou em -0,19%. Em agosto, a taxa havia fechado em - 0,04%. O IPC-S médio das sete capitais pesquisadas ficou em -0,09%.
Entre as cidades, Porto Alegre ficou com a quarta maior queda, alavancada pelo recuo na alimentação, de -1,24%. Salvador teve -0,59%, Recife ficou em -0,43%, Rio de Janeiro, com -0,22% e Brasília registrou -0,19%. Belo Horizonte, com 0,2%, e São Paulo, com 0,1%, tiveram menor desaceleração.
A apuração foi realizada na quarta e última semana de setembro de 2008, refletindo o comportamento dos preços nos últimos 30 dias. Na pesquisa, apenas o grupo dos alimentos teve evolução negativa. As outras seis classes de despesa apresentaram desaceleração em suas taxas de variação: educação, leitura e recreação (0,13%), vestuário (0,77%), despesas diversas (0,8%), saúde e cuidados pessoais (0,37%), transportes (0,16%) e habitação (0,14%).
No ano, o indicador apresentou variação de 3,83% e nos últimos 12 meses, 4,49%. As maiores altas foram de espiga de milho verde (21,21%), sabão em pó (5,02%) e costela (3,30%).
Para puxar para baixo os preços de alimentos, o recuo do quilo da cebola (20,63%), da alface (14,27%), da batata inglesa (9,31%) e do leite longa vida (6,97%) teve maior influência.

Salário mínimo deveria ser de R$ 1.971,55, diz Dieese
O salário mínimo do trabalhador brasileiro deveria ter sido de R$ 1.971,55 em setembro para que ele pudesse suprir suas necessidades básicas e da família, de acordo com estudo divulgado nesta quinta-feira pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A constatação foi feita por meio da utilização da Pesquisa Nacional da Cesta Básica do mês passado, realizada pela instituição em 16 capitais do País.
Com base no maior valor apurado para a cesta no período, de R$ 234,68, em São Paulo, e levando em consideração o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para garantir as despesas familiares com alimentação, moradia, saúde, transportes, educação, vestuário, higiene, lazer e previdência, o Dieese calculou que o mínimo deveria ser 4,75 vezes maior que o piso vigente, de R$ 415,00. Em agosto, o valor do salário mínimo necessário era maior, de R$ 2.025,99, e correspondia a 4,88 vezes o mínimo em vigor. Em setembro de 2007, o mínimo necessário foi estimado em R$ 1.737,16 e correspondia a 4,57 vezes o mínimo oficial (R$ 380,00).
Segundo o Dieese, a retração verificada nos preços dos produtos básicos na maioria das capitais pesquisadas permitiu que o tempo de trabalho necessário para a aquisição da cesta diminuísse.
Em Porto Alegre, o trabalhador com rendimento equivalente a um salário mínimo necessitou, no mês de setembro, cumprir uma jornada de 123 horas e 4 minutos para adquirir os bens alimentícios básicos. Esta jornada é inferior à necessária em agosto (127 horas e 51 minutos) e superior à exigida em setembro de 2007 (119 horas e 43 minutos).





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