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01/10/2008 - Lula nega pacote de medidas contra a crise externa
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Presidente se reuniu nesta com atletas medalhistas olímpicos e paraolímpicos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou mais uma vez que seu governo esteja preparando um pacote de medidas para amenizar os efeitos da crise financeira internacional no Brasil.

— Não tem pacote — disse o presidente, ao deixar a cerimônia, no Palácio do Planalto, com atletas medalhistas olímpicos e paraolímpicos.

Lula participou pela manhã de reunião com grupo de coordenação política, integrado pelo vice-presidente, José Alencar, e seis ministros (Fazenda, Casa Civil, Planejamento, Justiça, Relações Institucionais e Secretaria Geral). Na avaliação do presidente, a situação hoje no mercado está mais calma.
As razões da crise mundial
- Bancos americanos como o Lehman Brothers entraram em dificuldades porque investiram no setor de hipotecas. Desde fevereiro de 2007, analistas de Nova York já advertiam para o aumento da inadimplência no mercado subprime de hipotecas, que embutem um risco maior de inadimplência.

- É que, ao se aproveitar do momento de juros baixos, o mercado imobiliário norte-americano vinha vivenciando um boom. Formou-se uma bola de neve: crescia a procura por novas hipotecas para usar o dinheiro do financiamento para quitar dívidas e gastar mais.

- Na segunda-feira, a crise agravou-se em decorrência do pedido de concordata do Lehman Brothers, quarto maior banco de investimentos dos EUA, com dívidas de US$ 613 bilhões e ativos de US$ 639 bilhões.

- O mercado sabia das dificuldades do Lehman Brothers, mas esperava-se uma ajuda do governo americano, que já havia garantido em agosto o resgate das agências hipotecárias Fannie Mae e Freddie Mac. Mas as tentativas fracassaram e o banco quebrou, elevando a desconfiança e o nervosismo no mercado global fazendo com que as bolsas mundiais despencassem. A Bovespa apresentou a maior queda desde os ataques de 11 de setembro — de 7,59%.

- Na segunda-feira, a venda do Merrill Lynch para o Bank of America, por U$ 50 bilhões, ajudou a apimentar ainda mais as turbulências. O receio é que a crise se alastre a atinja outros bancos americanos e no resto do mundo. O mercado está muito preocupado com a AIG, maior seguradora americana.

- Na terça-feira, o Fed manteve o juro, medida bem recebida nos mercados mundiais.

- O Fed, o banco central americano, disse que não vai ajudar as instituições em crise, deixando investidores temerosos. Grandes jornais americanos, no entanto, avaliaram a decisão como positiva, justificando que os erros deveriam ser assumidos por quem os cometeu.

- Além do sistema financeiro, o temor é que a crise impacte ainda mais na economia norte-americana. Uma recessão nos EUA se refletiria em todo o mundo, por ser um grande mercado consumidor.
A quebra do Lehman Brothers
- O Capítulo 11 da lei de falências norte-americana, à qual o banco Lehman Brothers recorreu nesta segunda-feira, permite a uma empresa com dificuldades financeiras continuar funcionando normalmente, dando-lhe um tempo para chegar a um acordo com seus credores.

- A proteção do Capítulo 11 pode ser requerida tanto pela empresa em dificuldades, quanto por um de seus credores. Esse procedimento significa uma vontade de reestruturação da companhia, sob o controle de um tribunal.

- Nos Estados Unidos, chama-se "bankruptcy", o que seria "falência"na tradução pelo dicionário. Mas equivale à concordata, no Brasil.





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