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30/09/2008 - Valor de mercado de bancos brasileiros cai US$ 111 bilhões
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Instituições que mais sofreram com humor das bolsas foram as de pequeno e médio portes
Embora estejam mais sólidos e capitalizados, os bancos brasileiros foram castigados pela tempestade financeira que assolou o mundo nas últimas semanas. Ontem, com o pânico instalado nas bolsas mundiais, o valor de mercado das instituições nacionais atingiu o menor nível desde 2006. De maio (pico de alta) até agora, o preço dos bancos recuou US$ 111 bilhões, para US$ 149 bilhões, segundo levantamento da consultoria Economática.

Os bancos que mais sofreram com o mau humor dos investidores foram os de pequeno e médio portes, que fizeram lançamento de ações recentemente. O valor de mercado do Banco Cruzeiro do Sul, por exemplo, recuou 81,6% em relação ao pico de alta — de US$ 1,578 bilhões para US$ 290 milhões. A segunda maior queda, conforme o levantamento, foi verificada no Pine, cujo preço de mercado caiu 76,9% — de US$ 1,183 bilhão para US$ 273 milhões.

Para o professor de finanças do Ibmec São Paulo, Domingos Pandeló, bancos médios devem sentir mais os efeitos da crise internacional que os grandes. A explicação está na diversificação das operações:

— Os bancos médios têm maior concentração na captação de recursos, o que traz mais volatilidade.

Entre as grandes instituições, o Unibanco teve a maior queda no valor de mercado, de 58%. De qualquer forma, o movimento não reflete a solidez do sistema bancário nacional, explicam especialistas.

— As experiências do passado, como a quebra de bancos na década de 90 e a derrocada do Banco Santos, fortaleceram os bancos privados. Hoje, eles estão mais capitalizados e menos alavancados — afirmou o presidente da consultoria EFC, Carlos Coradi.


AE

Entenda as negociações que envolvem o pacote americano

O pacote

Apresentado pelo secretário do Tesouro, Henry Paulson, o pacote prevê uma ajuda de US$ 700 bilhões (provenientes de dinheiro público) ao setor financeiro. O plano permitiria ao Tesouro comprar no mercado financeiro papéis de risco, como os lastreados por hipotecas subprime (assumidas por clientes com histórico de crédito duvidoso).

A negociação

No final de semana, líderes do Congresso americano e membros do governo haviam chegado a um acordo sobre os principais elementos do plano e propuseram mudanças. O projeto apresentado pelo Congresso limitava os poderes do Executivo para gerir o pacote, aumentava a vigilância sobre a aplicação dos recursos e impunha limites aos pagamentos milionários feitos aos executivos das instituições financeiras que seriam beneficiadas. Os democratas também introduziram cláusulas para a proteção do contribuinte.

A batalha no Congresso

Ontem, a Câmara rejeitou o pacote por 228 votos contra. A favor, foram 205. Os republicanos foram responsáveis pela maioria dos votos contrários. No plenário, os defensores do pacote usaram como argumento a necessidade de tirar o país de uma recessão. Quem votou contra argumentou que a aprovação do plano ocorreria por medo, o mesmo sentimento que levou o país à guerra contra o Iraque.

Como fica

O texto rejeitado ontem não pode ser reencaminhado à Câmara. Líderes republicanos e democratas disseram que vão considerar uma revisão do projeto. Além da discussão sobre um novo texto, as lideranças no Congresso precisarão lidar com outro problema prático: os congressistas têm tentado deixar Washington, para fazer campanha — em 4 de novembro, além da eleição presidencial, haverá votação para renovação das casas legislativas americanas.

Por que é importante

Mais do que o valor previsto para compra de títulos podres (US$ 700 bilhões), o plano representa um compromisso político de evitar que as perdas de um grupo de bancos e instituições hipotecárias comprometam todo o sistema financeiro dos Estados Unidos. O resgate tem a missão de evitar a contaminação do sistema global de crédito e a transmissão das perdas à economia real, que poderia levar a uma recessão prolongada. Com garantia de recursos, a trava no crédito poderia ser aliviada.





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