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29/09/2008 - Seguradoras abrem as portas à baixa renda
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Há cerca de um ano, a prestadora de serviços gerais Eloísa Mendes recebeu um telefonema que oferecia um serviço tentador. Do outro lado da linha, uma operadora de telemarketing anunciava um cartão de crédito gratuito, com a opção de incluir diversos planos de seguros por pequenas taxas. "Eu já tinha pensado em fazer algum seguro, mas, com o meu salário, ficava impossível assumir mais uma conta alta", comenta Eloísa.
O que chamou a atenção na proposta, no entanto, foram justamente os preços: seguros contra desemprego, falecimento e desastres residenciais poderiam ser contratados por menos de R$ 35,00 por mês. "Não tive dúvida: pedi o contrato, feliz por poder garantir mais segurança para minha família por um custo camarada", comenta.
Assim como Eloísa, milhões de brasileiros estão descobrindo o sabor de contratar planos de seguro de baixíssimos custos - os microsseguros. Com a ascensão das classes C e D e a melhoria da economia, as seguradoras passaram a olhar com mais carinho para a chamada baixa renda.
Produtos adequados à necessidade deste público - mensalidades suaves para um sinistro razoável, pagamento facilitado e serviços extras para emergências - começam a se tornar comuns na oferta de seguros desemprego, de vida, residencial e até para telefones celulares.
"Hoje, a participação da baixa renda nos negócios das seguradoras praticamente inexiste", comenta Luciano Vicente da Silveira, superintendente da Sul América Seguros no Rio Grande do Sul. "Mas há um crescimento do poder de consumo das classes C e D e as seguradoras já começam a traçar estratégias para conquistar este mercado", comenta Silveira, que também é diretor vice-presidente do Sindicato das Seguradoras no Rio Grande do Sul (Sindesergs).
A emersão de brasileiros da linha da pobreza nos últimos anos, de fato, resulta em um valioso pelotão de novos consumidores. Dados recém-divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), baseados na pesquisa Pnad em 2007, mostram que, nos últimos seis anos, a renda dos brasileiros 10% mais pobres cresceu sete vezes mais do que a dos mais ricos. Neste período, 10,2 milhões de pessoas passaram de uma renda mensal inferior a R$ 545,66 para a faixa entre este valor e R$ 1.350,00.
"Se bem explorado, este filão pode dobrar o mercado de seguros no Brasil", visualiza Silveira.
Trata-se de uma perspectiva tentadora: afinal, hoje o mercado de seguros no País chega a R$ 38,7 bilhões - formado especialmente por contratos entre empresas e com pessoas das classes A e B. Não por menos, a Superintendência de Seguros Privados do País (Susep) já conta com uma comissão para avaliar formas de explorar o nicho de microsseguros. "Além de possibilitar bons negócios, oferecer microsseguros representa a possibilidade de os mais pobres protegerem seu patrimônio, algo que não tinham condições até agora", defende Marcus Vinícius Sobrinho, diretor do Sindesergs e responsável pela ACE Brasil Seguradora no Rio Grande do Sul.





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