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02/09/2008 - Cesta básica cai 6,99% no mês de agosto
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Após oito meses consecutivos de alta, a Cesta Básica de Porto Alegre registra queda de 6,99% em agosto. No mês, o valor recuou para R$ 241,16. A taxa verificada em igual mês de 2007 foi de 2,70%, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Dos treze produtos que compõem o conjunto de gêneros essenciais previstos para Porto Alegre, oito tiveram queda em agosto, com destaque para o tomate (-44,06%) e o óleo de soja (-4,02%). As maiores altas foram registradas na batata (7,41%) e no café (6,81%). Dois produtos em agosto de 2008 ficaram estáveis, não registrando variação de preço: açúcar e arroz. Considerando-se o período do real, a variação ficou em 261,83%. O valor da cesta básica representou 63,16% do salário mínimo líquido, contra 67,91% em julho e 58,81% em agosto de 2007.
Em relação a agosto de 2007 (12 meses), apenas três produtos estão mais baratos: o leite (-14,19%), o açúcar refinado (-7,02%) e o café (-5,52%). As maiores altas ocorreram no feijão (121,81%), no óleo (33,09%) e na banana (31,05%).
O trabalhador com rendimento de um salário mínimo necessitou em agosto cumprir uma jornada de 127h e 51min para adquirir os bens alimentícios básicos. Esta jornada é inferior à necessária em julho (137h e 27min) e superior à exigida em agosto de 2007 (119h 29 min).
No mês, o preço do conjunto de gêneros alimentícios essenciais teve queda em 15 das 16 capitais onde o Dieese realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. Apenas em Goiânia foi apurada alta (+ 1,15%). As retrações superaram 10% em localidades como Recife (-10,77%), Natal (-10,73%), Fortaleza (-10,59%) e Rio de Janeiro (-10,56%). Belém (-2,27%) e Brasília (-3,18%) registraram os menores recuos.
Apesar de os preços haverem caído 6,99%, em Porto Alegre, a Capital gaúcha foi mais uma vez a localidade que apresentou o maior custo para os gêneros alimentícios essenciais, com R$ 241,16. Valor praticamente igual foi apurado para a cesta de São Paulo (R$ 241,15). As cestas mais baratas foram encontradas em Recife (R$ 176,09) e Fortaleza (R$ 178,37).
Com base no custo apurado para a cesta em Porto Alegre, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deveria suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Este salário também caiu em agosto, sendo estimado em R$ 2.025,99, ou seja, 4,88 vezes o piso em vigor (R$ 415,00). Em julho este valor correspondia a R$ 2.178,30, representando 5,25 vezes o menor salário. Em agosto de 2007, a relação entre o mínimo vigente e o necessário era bem menor que a atual, pois o valor de R$ 1.733,88 correspondia a 4,56 vezes o mínimo oficial (R$ 380,00).

Ago/08 Jul/08 Mensal No ano 12 meses
Carne 14,56 14,61 -0,34% 7,54% 14,38%
Leite 1,33 1,35 -1,48% 3,96% -14,19%
Feijão 3,75 3,83 -2,09% 47,04% 121,81%
Arroz 1,71 1,71 0,00% 20,42% 27,61%
Farinha 1,68 1,74 -3,45% 9,57% 12,00%
Batata 1,74 1,62 7,41% 20,83% 8,75%
Tomate 2,45 4,38 -44,06% 49,39% 7,46%
Pão 5,78 5,89 -1,87% 16,06% 17,00%
Café 9,42 8,82 6,81% -3,09% -5,52%
Banana 2,83 2,80 1,10% 2,17% 31,05%
Açucar 1,06 1,06 0,00% -8,62% -7,02%
Óleo 2,98 3,11 -4,02% 12,93% 33,09%
Manteiga 12,98 13,43 -3,28% 3,84% 10,56%
Total 241,16 259,29 -6,99% 13,26% 16,85%

Projeto leva carreta de capacitação aos gaúchos
A Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) e a Líder Equipamentos para Panificação fazem parceria para lançar a Escola Móvel Agas. O projeto, pioneiro no Estado, tem o objetivo de capacitar e qualificar a mão-de-obra dos colaboradores dos supermercados da região.
A carreta que terá capacidade para 40 alunos, está sendo equipada para a realização de cursos, principalmente padaria e açougue, tendo também uma previsão de executar um programa de inclusão social, em conjunto com as prefeituras, para capacitar os desempregados.
Para Antônio Cesa Longo, presidente da Agas, a parceria com a Líder Equipamentos para Panificação vai garantir ainda mais credibilidade ao projeto, possibilitando a realização dos cursos com o auxílio de equipamentos de primeira linha, simulando com fidedignidade a padaria de um supermercado.
A Escola Móvel vai levar para todo o Estado, cursos gerenciais e operacionais. O início dos trabalhos está previsto para setembro. As informações sobre os cursos podem ser obtidas pelo telefone (51) 21185204 ou pelo e-mail cursos@agas.com.br.

Índice de Preços ao Consumidor acumula alta de 4,53% no ano
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acumulou alta de 4,53% nos oito primeiros meses do ano, conforme informação divulgada ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV). De acordo com o coordenador nacional do indicador, Paulo Picchetti, a expectativa para o fechamento do ano é de uma taxa de 4,50% a 5,00%, abaixo do acumulado nos últimos 12 meses encerrados em agosto, de 5,93%.
Na avaliação de coordenador da FGV, o atual momento de queda nos preços dos alimentos é um problema a menos para impactar a inflação. A mesma interpretação, segundo o coordenador, pode ser feita em relação ao início de um processo de redução na pressão exercida pelas tarifas públicas, que tiveram o maior momento de impacto de alta sobre o indicador nos meses de junho e julho.
Para ele, o que pode continuar trazendo pressão ao IPC-S é o comportamento dos preços do grupo Serviços, que subiu 1,09% em agosto ante alta de 1,13% em julho e variação de 0,99% na terceira quadrissemana do mês passado. Em 12 meses, o segmento acumulou elevação de 11,70% até agosto ante variação de 11,28% até julho.
Picchetti lembrou que os preços do segmento são os que captam de maneira mais importante o atual momento de demanda aquecida do País, sempre monitorada detalhadamente pelo Banco Central e pelo mercado financeiro. Para ele, como o crédito e a renda não dão sinais de grande arrefecimento, a tendência é o segmento continuar apresentando taxas ainda elevadas.
Enfatizou, porém, que o pico de fortes ajustes nos preços dos alimentos ficou para trás, mais precisamente em julho, e que isso terá importante reflexo para o IPC-S. Conforme estudo elaborado pelo pesquisador, a média móvel trimestral da alta do grupo Alimentação atingiu a marca de 5,07% em agosto, inferior ao resultado de 5,35% observado no mês anterior.





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