IPC-S teve a menor taxa desde a quarta semana de março deste ano
O Índice de Preços ao Consumidor-Semanal (IPC-S), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) desacelerou no fechamento de julho, atingindo 0,53% — 0,14 ponto percentual inferior ao resultado de junho.

Essa foi a menor taxa desde a quarta semana de março deste ano (0,45%) e mostra que o movimento de reajustes de preços vem perdendo força, na opinião dos técnicos. Na terceira prévia de julho, o IPC-S apresentou alta de 0,67% — 0,02 ponto percentual abaixo da medição anterior.

A queda no ritmo de remarcações de preços dos alimentos foi a que mais influenciou o índice. Os itens desse grupo tiveram alta média de 0,83%, com destaque para a carne bovina (3,39% ante 6% anteriormente) e o arroz e o feijão, que subiram 2,29%, quase metade da variação anterior (4,32%).

No período, houve quedas mais acentuadas de preços no comércio de verduras e legumes. Estes produtos estavam saindo mais baratos para o consumidor, em média -0,57% até 22 de julho último e, de lá para cá, ficaram 1,66% mais baixos. Os adoçantes também ficaram mais baratos, com reversão da alta de 0,27% para uma queda de 0,34%.

O grupo vestuário teve deflação (-0, 54%), motivada, principalmente, pela queda de preços das roupas (- 0,92%). Habitação teve ligeira alta, passando de (0,42%) para (0,59%), decorrente dos gastos com viagens de passeios e férias, além de elevação da tarifa nas contas de luz (1,42%) O grupo transporte pulou de uma alta de 0,22% para 0,19%.

Nos demais grupos foram verificadas as seguintes variações: saúde e cuidados pessoais ( 0,69%) ante (0,61%); educação, leitura e recreação (0,22%) ante (0,37%) e despesas diversas (0,43%) ante (0,28%).