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28/07/2008 - Mais empregos exigem maior qualificação
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As empresas estão contratando mais, mas também estão mais exigentes. Indústria, serviços, comércio e construção civil lideraram a geração de empregos formais nos últimos 12 meses no Estado. O saldo total entre admissões e demissões de junho de 2007 a junho de 2008 foi de 127,9 mil contratações. Os quatro grandes setores responderam por 90,7% desse volume, somando 115.966 colocações. Especialistas ressaltam que o bom momento do mercado de trabalho é reforçado pelo avanço das vagas formais, alimentadas pelo crescimento da economia, mas alertam para um complicador: os critérios sobre qualificação e perfil dos pretendentes estão cada vez mais excludentes.
O economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no Estado Eduardo Schneider atribui o rigor maior das empresas a uma maior seletividade do mercado ante a queda das taxas de desemprego nos últimos anos. Com a recuperação das taxas de vagas com carteira assinada, Schneider lembra que perdem fôlego os postos informais. "A manutenção do crescimento da economia está fazendo os empregadores optarem pela manutenção dos trabalhadores", avalia o economista.
Quem está à procura de colocação deve ficar atento aos próximos dois a três anos. Pelo menos mais 40 mil empregos devem ser gerados por empreendimentos industrias privados que somarão R$ 30,9 milhões, concentrados principalmente na Região Metropolitana de Porto Alegre e no Sul, na região portuária.
A Catho Online, portal de recursos humanos que atua na América Latina e soma mais de 700 mil currículos, apurou que a geração de trabalho no Estado teve maior saldo na Região Sul do País. Levantamento no segundo semestre de 2007 mostrou que o Rio Grande do Sul respondeu por 45% das oportunidades oferecidas pela empresa. Comércio varejista e atacado, indústria de bens de capital, construção civil e agronegócio abriram mais vagas. Jorge Vieira, diretor da Catho Online em Porto Alegre, projeta maior ampliação este ano na carona dos novos investimentos.
Vieira indica que o momento favorável é reforçado por contratações de oportunidade. As empresas não têm vagas, mas quando se deparam com candidatos qualificados acabam efetivando a contratação. O diretor da Catho Online destaca ainda que a liderança gaúcha no Sul reflete o alto nível da mão-de-obra. "O bom profissional tem trabalho, mas o empregador busca pessoas que aliam virtudes técnicas com gestão", descreve o executivo. Outra dificuldade para preencher ofertas ocorre quando há exigência de mais de um idioma. Vieira diz que a exigência é efeito da entrada de grupos multinacionais no Estado.
Apostando nos atributos e na oferta de vagas, a engenheira mecânica Cristine Carvalho, 28 anos, decidiu buscar uma vaga em que pudesse aplicar seu conhecimento na área e o domínio do inglês e espanhol. Cristine participou de seleções durante quatro meses e chegou a receber até três ligações diárias de interessados. "Acabei realizando meu sonho de trabalhar na fábrica da General Motors e na área onde posso crescer mais", contou a jovem.
Um dado preocupante é a sobra de metade das vagas oferecidas nos postos do Sine. O presidente da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), Ronaldo Nogueira de Oliveira, atesta que a baixa qualificação e escolaridade são fatores cruciais na eliminação dos candidatos.





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