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20/06/2008 - Emprego com carteira assinada cresce 15%
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A criação de vagas de trabalho com carteira assinada de janeiro a maio alcançou 1.051.946 postos, 15% maior do que o recorde anterior, em igual período de 2007, quando foram criados 913.836 postos de trabalho. Em maio, surgiram 202.984 vagas, uma desaceleração em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram criadas 212.217 cargos de emprego formal. Para o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, essa queda se deve a "um fator sazonal no setor sucroalcooleiro".
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que, nos últimos 12 meses até maio, foram gerados 1.755.502 empregos formais. O resultado é superior ao verificado no mesmo período do ano passado, quando foram registrados 1.374.179 novas vagas. Para reforçar a criação de empregos no governo Lula, o Ministério do Trabalho ainda contabilizou a criação de vagas entre 2003 e 2008: 7.320.714 de vagas.
Segundo o ministro, no mês de maio foram fechados 7 mil postos de trabalho no estado de Alagoas por causa do período de entressafra na produção de cana-de-açúcar. "Só isso explica essa diferença de um ano para o outro", disse. "Não é um efeito de contaminação do processo macro de geração de emprego. É uma sazonalidade de um Estado e de uma área específica."
Lupi preferiu enfatizar o resultado do Caged no acumulado de janeiro a maio de 2008, que já ultrapassou a marca de mais de um milhão de novos empregos formais. "Tivemos um começo de ano muito forte na demanda interna", avaliou. Segundo o ministro, a cada dia se confirma a sua previsão de um novo recorde de geração de empregos formais. O Ministério do Trabalho projeta a abertura de mais 1,8 milhão de postos em 2008. Em 2007, foi 1,617 milhão.
O setor de serviços voltou a liderar, em maio, pelo quarto mês consecutivo, a geração de postos de trabalho criados com carteira assinada. Foram abertos 55.361 empregos no setor, quantidade bem acima da verificada em maio de 2007, quando foram criados 39.590 novos postos no mesmo segmento.
No acumulado do ano até maio, o setor de serviços teve desempenho recorde para o período, sendo responsável pela geração de 365.377 empregos formais. O valor mais alto até então havia ocorrido nos primeiros cinco meses de 2005, quando foram abertos 304 mil novos empregos.
A agricultura, porém, registrou em maio a maior taxa de crescimento, entre todos os setores, criando 47.107 novos postos de trabalho. O setor de construção civil deu ocupação formal a 28.670 pessoas. Com um crescimento superior a 100%, este segmento registrou o melhor desempenho para o período acumulado de cinco meses deste ano (de janeiro a maio), com 160.395 novos empregos, contra 79 mil no mesmo período do ano passado.
Já a indústria de transformação gerou, no mês passado, 36.701 novos empregos, com destaque para o segmento de produtos alimentícios, responsável pela criação de 11.103 postos de trabalho com carteira assinada. O comércio empregou formalmente mais 29.921 trabalhadores.

Abertura de vagas ajuda a
reduzir déficit da Previdência
O crescimento do emprego formal está contribuindo para a redução do déficit da Previdência, que em maio foi de R$ 2,753 bilhões e, no acumulado do ano, R$ 15,538 bilhões, que representaram queda de 22,9% e 16,8% em relação aos mesmos períodos do ano passado, respectivamente. A avaliação é do secretário de Políticas de Previdência Social, Helmut Schwarzer, ao divulgar quinta-feira os resultados de maio.
O déficit em maio foi proveniente, por um lado, de uma arrecadação de R$ 12,65 bilhões, que representou uma alta de 9,5% ante a arrecadação obtida em maio do ano passado. Por outro lado, as despesas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em maio atingiram R$ 15,403 bilhões, um crescimento de 1,8% em comparação aos gastos do mesmo mês de 2007. Em relação a abril deste ano, a arrecadação de maio caiu 0,9% enquanto as despesas recuaram 1,1%. Schwarzer afirmou que o mercado de trabalho formal aquecido continua impulsionando a arrecadação previdenciária e este é o principal motivo que explica a redução do déficit acumulado nas contas este ano. "É uma queda muito significativa e, em grande parte, explicada pelo mercado formal urbano", disse o secretário. Schwarzer destacou que essa equação ajuda as contas previdenciárias e apontou duas hipóteses com que trabalham os técnicos do ministério para explicar o fenômeno. A primeira é a influência positiva na redução das concessões de benefícios por incapacidade, como os auxílios-doença, pagos a trabalhadores que se acidentam ou adoecem. "Uma segunda hipótese é que o mercado formal aquecido, ávido por mão-de-obra, dá mais chances a pessoas que antes passavam muito tempo recebendo auxílio-doença", conta.

Aumento no salário mínimo eleva o consumo
Conforme o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, o aumento do salário mínimo para R$ 415,00 este ano elevou o consumo, o que, por conseqüência, fez crescer a produção e os postos de trabalho na indústria. O ministro atribuiu o bom resultado no mercado à "pujança da economia brasileira". O ministro destacou a informação de que mais de 30 milhões de brasileiros trabalham, hoje, com carteira assinada. Lupi avaliou que o aumento dos índices de inflação não tem repercutido no mercado de trabalho. "A inflação é preocupante, é contra o assalariado, mas é o resultado de uma demanda interna aquecida, ou seja, de muita gente estar podendo comprar o que não podia", disse o ministro.
Segundo ele, "uma pequena variação de inflação", de 0,5 ponto percentual a um ponto percentual não repercute em nenhum setor da produção. "Um pouco mais de inflação não quer dizer que vamos ter retração do emprego", afirmou.
Lupi destacou, porém, que é preciso não perder o controle da inflação e lembrou que para isso "o Banco Central tem trabalhado com muita sabedoria nos últimos cinco anos". Para o ministro, o aumento dos juros só deverá impactar o mercado de trabalho em 2009 se continuar na trajetória de alta. Em seus dois últimos encontros, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa básica de juros, a Selic, em 0,50 ponto percentual cada, para os atuais 12,25% ao ano.





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