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16/02/2011 - Investimento na formalização é uma questão social
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Uma das razões que podem explicar a grande informalidade no País é o imediatismo e a falta de cultura de planejamento. Para o contador Célio Luiz Levandovski, uma das barreiras que atrapalham essa migração para um negócio formal é a priorização de gastos. “Em vez de gastar uma quantia média de R$ 60,00 para formalizar sua empresa, muitos empreendedores preferem investir na conta do celular ou da internet”, afirma.


A necessidade de comunicação imediata parece ser, na visão dele, uma urgência maior do que a garantia de um futuro estável. Levandovski entende que a prática de ser informal é uma questão geracional - de um grupo de pessoas que não foram ensinadas a preocupar-se com o futuro, nem em preparar-se para ele. Na classe média e média alta, isso não parece ser um problema, e se materializa como um comportamento padrão de jovens que têm a capacidade de lidar com incertezas, inovar e correr riscos - a chamada geração Y. Nas classes mais populares, porém, essa característica se soma à falta de estudos, baixa qualificação de mão de obra, e resulta em um problema de empregabilidade.


A oportunidade de formalizar um negócio surge como uma alternativa para muitos trabalhadores que se encontram às margens do mercado de trabalho, porém, não é o suficiente para dar um rumo profissional.


Além de ganhar um CNPJ, aprender práticas de gestão, conhecer estratégias de negócio, conhecer o controle do fluxo de caixa, são questões essenciais para manter o negócio vivo, e principalmente, torná-lo lucrativo. Nesse sentido, Levandovski acrescenta que investir no Empreendedor Individual e na formalidade de milhares de trabalhadores brasileiros é, antes de tudo, uma questão social.


O contador Celso Luft concorda com essa ideia. Para ele, a possibilidade de uma pessoa física obter o registro e ganhar vida como empresa é um programa de inclusão. Segundo ele, um dos fatores mais observados pelas pessoas que buscam o EI é a possibilidade de o empresário fazer uma compra a prazo, e ter outros benefícios comerciais. Em segundo lugar, vêm a contribuição para a Previdência Social e a garantia de uma aposentadoria.






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