O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, falou nesta sexta-feira (4), em entrevista ao programa Bom Dia Ministro, transmitido pela NBR TV, sobre o Plano Nacional de Banda Larga, que pretende massificar a oferta de acessos à internet em alta velocidade até 2014. Segundo ele, a ideia é oferecer o serviço na faixa de R$ 35, se os Estados cobrarem Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Se os Estados abrirem mão do ICMS, a banda larga poderá custar pouco menos de R$ 30.
"Nós temos 34% - foi a estatística divulgada no ano passado - dos lares com internet. Nós precisamos colocar essa internet que já tem infraestrutura à disposição das pessoas e tem que ser com preço menor para que elas acessem", afirmou o ministro. "Paralelamente a isso, nós precisamos discutir o grande avanço que é fazer linhas de cabos de fibra ótica por todo o Brasil, além dos que já existem, para termos condições de nos equiparar com grandes países avançados em internet. É nisso que estamos trabalhando", disse.
Bernardo disse ainda que vai se reunir hoje à tarde com a Associação Brasileira da Indústria Eletroeletrônica (Abinee) para discutir a redução dos valores dos chamados tablets - computadores de prancheta de acesso à internet. "O governo está fazendo uma revisão de sua política industrial, inclusive das condições tributárias. Quer dizer, se você pode dar isenção para equipamentos, está na hora de fazer isso", afirmou.
Bernardo lembrou que no caso dos desktops e dos notebooks foi feito um grande programa, pelo governo anterior, com redução de impostos. O resultado, no ano passado, foi a venda de mais de 14 milhões de computadores produzidos no Brasil. "Se nós incluirmos o tablet nesse programa - e é isso que está sendo discutido -, acho que nós podemos baratear bastante", afirmou Bernardo, no programa Bom Dia Ministro.
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