Cachoeirinha, 09/05/2024 Telefone: 51. 3470-1749  
 
 

 
    Notícias
 
Últimas Notícias
29/05/2008 - Desemprego tem alta na Grande Porto Alegre
VOLTAR  
A taxa de desemprego apresentou um pequeno aumento em abril deste ano com relação ao mês anterior na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA). De acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), organizada pela Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), pela Fundação de Economia e Estatística do Estado (FEE) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o número passou de 11,7% da População Economicamente Ativa (PEA) para 12% no período. O contingente de desempregados foi de 236 mil pessoas, 6 mil a mais do que em março. "É importante observar que desde janeiro se verifica um aumento no nível de ocupação na RMPA", compara Irene Galeazzi, responsável pelo estudo por parte da FGTAS.
Com relação a abril do ano passado, o desempenho segue favorável, pois naquele mês o índice total de desempregados era de 13,6% da PEA. Com isso, o nível ocupacional teve alta expressiva em 12 meses, com elevação de 7,1% e a criação de 115 mil empregos. "O importante é que se verifica um novo patamar na ocupação neste ano com relação ao ano anterior, mesmo com a entrada de mais gente no mercado de trabalho", explica Roberto Wiltgen, coordenador da pesquisa pela FEE.
Quanto ao desempenho dos setores da economia entre março e abril de 2008, a indústria apresentou crescimento de 2,6% no seu nível ocupacional, enquanto o setor de serviços cresceu 0,9%, o comércio, queda de 2,6% e a construção civil, queda acentuada de 9,6%. Na comparação com o mesmo período do ano passado, todos os setores mostraram desempenho positivo: serviços (8,1%), comércio (9,8%), indústria (7,8%) e construção civil (1,2%).
Se a situação vai bem no que tange geração de emprego, o mesmo não se verifica no quesito rendimentos. O rendimento médio real em março apresentou redução para os ocupados de 1,5% e de 0,1% para os assalariados - queda para os ocupados pelo terceiro mês consecutivo. Assim, o salário médio foi de R$ 1.016,00 e R$ 1.027,00 respectivamente.
Em 12 meses, o rendimento médio real dos ocupados caiu 1,7%, enquanto, para os assalariados caiu 3,7%. A região de Porto Alegre é a que apresentou maior variação negativa nos rendimentos das áreas pesquisadas. Uma das explicações pode estar no aumento da ocupação no setor privado, onde os salários são tradicionalmente mais baixos, e na redução no âmbito público, onde se paga mais.
No caso do primeiro, houve contratação de 75 mil pessoas em 12 meses, enquanto, no setor público, ocorreu uma redução de 14 mil indivíduos empregados. "Além disso, a demora para acertar o novo salário mínimo regional pode estar interferindo nas pesquisas, pois a RMPA fica defasada em relação às outras capitais", complementa Eduardo Schneider, pesquisador do Dieese.

No País, taxas permanecem estáveis
A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas consultadas pela Fundação Seade e o Dieese ficou inalterada de março para abril em 15,0% da População Economicamente Ativa (PEA). Mesmo assim, manteve-se como a menor taxa para este mês desde 1998, segundo observaram os técnicos das instituições.
A manutenção da taxa geral resultou de oscilações negativas nas taxas de desemprego de Belo Horizonte, que passaram de 11,4% para 11,2%, de Salvador, de 21,0% para 20,8%, e de São Paulo, de 14,3% para 14,2%. Já o Distrito Federal (18,2% para 18,4%), Porto Alegre (11,7% para 12%) e Recife (19,8% para 20,1%) apresentaram alta no período.
Pelos setores, o nível ocupacional cresceu nos serviços (50 mil novos postos de trabalho, ou alta de 0,6%) e na indústria (30 mil, ou 1,1%). Já no comércio, houve diminuição (23 mil postos de trabalho fechados, ou -0,8%), assim como na construção civil (20 mil, ou -2,1%) e no agregado outros setores (15 mil, ou -1,1%).
Os rendimentos médios, em março, no conjunto das regiões pesquisadas, cresceram 1,8% no caso dos trabalhadores ocupados e 2,5% no dos assalariados. Em termos monetários, seus valores passaram a corresponder a R$ 1.121,00 e R$ 1.205,00, respectivamente.
O comportamento do rendimento real médio dos ocupados foi diferenciado entre as regiões, ainda segundo a pesquisa realizada pela Fundação Seade e o Dieese. Em São Paulo, houve aumento de 3,8%, passando a corresponder a R$ 1.202,00. No Distrito Federal houve manutenção, valendo R$ 1.643,00. Já em Porto Alegre (-1,5%, para R$ 1.016,00), Belo Horizonte (-1,1%, a R$ 1.028,00), Salvador (-1,0%, R$ 886,00) e Recife (-0,6%, R$ 704,00) houve diminuição.
No conjunto das regiões pesquisadas, a massa dos ocupados cresceu 1,5% de fevereiro para março, enquanto a dos assalariados avançou 3,1%. Em ambos os casos, de acordo com o Dieese e a Seade, o movimento é decorrente do aumento dos rendimentos médios, embora, para os assalariados, tenha se registrado pequena contribuição positiva do nível de emprego.





  Rahde Consultores e Auditores
  Av. Flores da Cunha, 1320 - Cachoeirinha - RS
  Telefone: 51. 3470-1749 E-mail: auditor@rahde.com.br
Produzido por: ACT2


Visitantes deste website: 1588099
RAHDE - Consultores e Auditores CRC RS 3269