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19/11/2010 - Eike quer fábrica da Apple no Brasil
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Empresário diz estar negociando com duas empresas asiáticas que já produzem para a gigante americana; ideia é levá-las para o Porto do Açu

O empresário Eike Batista, do Grupo EBX, confirmou na quinta-feira,18, que negocia a instalação no Brasil de uma montadora de produtos da Apple. Eike disse ao Estado que já iniciou conversas com dois grupos que fazem na Ásia a montagem de aparelhos da empresa de tecnologia americana. A ideia é que a montadora seja instalada no complexo do Porto do Açu, da LLX, empresa de logística da holding, em São João da Barra, no litoral norte do Rio.
Caso tenha sucesso a negociação inicial, haverá a necessidade de aprovação do projeto por parte da Apple, explicou o empresário. "Sim, sim, a gente quer trazer. Por que a gente (no Brasil) tem de pagar duas vezes e meia o preço de um iPad?", afirmou Eike, que na terça-feira já havia tocado no assunto ao responder dois seguidores no Twitter. "Nós merecemos. Estou me esforçando para isso, sim." Os nomes das montadoras não foram informados e nem a estimativa de investimento necessário para a implantação do projeto.
Ícone da inovação no mundo digital, a Apple possui escritório de representação no Brasil, mas não fabrica no País nenhum de seus produtos. "Estou abordando as empresas que fazem essa montagem na Ásia. Não é a Apple, a Apple tem de aprovar depois. Você fala com as empresas que montam esses aparelhos para a Apple. Então, a conversa é com dois grupos. Estamos procedendo nessas conversas."
A intenção de Eike é que a montadora de equipamentos tecnológicos seja a cereja do complexo industrial do chamado Superporto do Açu. Anunciado pela EBX como o maior investimento de infraestrutura portuária da América Latina - em torno de R$ 4,3 bilhões -, a previsão é que o empreendimento entre em operação em 2012, contando com complexo industrial contíguo com área de 90 km².
A expectativa da LLX é que sejam atraídos cerca de US$ 36 bilhões em investimentos. A empresa de logística do grupo possui aproximadamente 60 memorandos de entendimento assinados ou em negociação com empresas e indústrias que querem se instalar ou movimentar cargas no complexo.
Vale do Silício. "O importante é que o Açu, na área que a gente chama de Vale do Silício do Açu, comporta trazer esse tipo de empresa. Até porque o porto também vai ter um aeroporto alfandegário. Esses componentes eletrônicos podem vir de avião, não necessariamente de navio", ressaltou Eike. "O aeroporto alfandegário vai permitir fazer a parte de maior valor agregado, tecnológica, para o complexo do Açu. É o creme da cereja aí."
O empresário - apontado pela revista Forbes como o oitavo mais rico do mundo, com fortuna estimada em US$ 27 bilhões - foi um dos palestrantes do Fórum de Decisões 2010, realizado ontem em Nova Lima (MG), pela Câmara Americana de Comércio (Amcham) e a Fundação Dom Cabral.
Durante uma hora, ele falou sobre projetos em execução no País e novas oportunidades de negócios. Disse que a MMX, empresa de mineração do grupo, pretende investir R$ 2 bilhões no Sistema Sudeste, em Minas. Eike deixou claro que a empresa continua atrás de novos ativos na região da Serra Azul, no Quadrilátero Ferrífero mineiro.
Em Serra Azul, após um período de consolidação, sobraram três minas significativas: a MBL, a Comisa e a Minerita, que já abriu negociações com a MMX. "A gente está sempre olhando tudo", disse Eike. "As coisas vão se cristalizando. O tempo é o tempo de cada uma. Às vezes do outro lado, às vezes do nosso mesmo. O importante é que a empresa tem um lastro todo para fazer acontecer o que a gente está se propondo a fazer."





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