A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) foi de 0,66% na quadrissemana encerrada em 22 de outubro, informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). No período anterior, de até 15 de outubro, a inflação havia atingido 0,65%. Das sete classes de despesa usadas para cálculo do IPC-S, três apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços, do indicador de até 15 de outubro para o índice de até 22 de outubro.
Taxas de inflação mais fortes em transportes (de 0,05% para 0,30%), alimentação (de 1,45% para 1,51%) e despesas diversas (de 0,17% para 0,23%) foram as principais contribuições para a aceleração no avanço de preços varejistas, mensurada pelo IPC-S. Segundo a FGV, em cada uma destas classes de despesa que apresentarem inflação mais intensa houve aumentos mais intensos de preços, ou fim de deflação, em produtos de peso no cálculo da inflação no varejo. É o caso de álcool combustível (de 3,14% para 5,42%), hortaliças e legumes (de -2,51% para 0,03%) e cerveja (de 0,66% para 1,85%).
As outras classes de despesa apresentaram desaceleração de preços no mesmo período. É o caso de habitação (de 0,34% para 0,29%), saúde e cuidados pessoais (de 0,51% para 0,38%), educação, leitura e recreação (de 0,30% para 0,24%) e vestuário (de 0,85% para 0,60%). A FGV informou ainda que, entre os produtos pesquisados para cálculo do IPC-S de até 22 de outubro, as elevações mais significativas foram apuradas nos preços de feijão carioquinha (26,53%), batata-inglesa (10,51%) e leite tipo longa vida (2,31%). Já as mais expressivas quedas foram registradas nos preços de mamão papaia (recuo de 18,59%), manga (baixa de 22,79%) e cebola (queda de 14,90%).
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