Cachoeirinha, 09/05/2024 Telefone: 51. 3470-1749  
 
 

 
    Notícias
 
Últimas Notícias
20/05/2008 - Analistas esperam inflação ainda maior
VOLTAR  

As projeções do mercado para a inflação completaram ontem dois meses de elevação contínua. Na pesquisa semanal do Banco Central, feita com analistas de instituições financeiras, a expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2008 subiu de 4,96% para 5,12%. Há oito semanas, quando a alta começou, a estimativa para a inflação era de 4,44%. Essas elevações seguidas fazem com que a aposta do mercado se afaste cada vez mais do centro da meta de 4,50%.
Também aumentou a expectativa de inflação para 2009. A previsão para o IPCA no próximo ano passou de 4,47% para 4,50%, chegando ao centro da meta oficial. O tema tem ganhado importância na lista de preocupações dos analistas. Isso acontece porque o aumento dos preços livres em 2008 - como alimentos - vai pressionar os índices que reajustam contratos em 2009, o que prolonga a pressão de alta nos preços.
O melhor exemplo é o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), que reajusta aluguéis e algumas tarifas públicas. A projeção para 2008 subiu na pesquisa do BC de 7,67% para 8,35%. Essa foi a décima elevação seguida do número que estava em 6,21% há apenas quatro semanas.
Apesar da escalada dos preços, o mercado manteve a aposta para o nível do juro no final de 2008 em 13,25% ao ano, o que indica aumento da Selic de 1,50 ponto porcentual até dezembro. Para 2009, porém, a expectativa para o patamar da Selic subiu de 11,75% para 12%. A previsão para a taxa de câmbio, no final deste ano, caiu de R$ 1,72 para R$ 1,70 por dólar. Para o final de 2009, a projeção de câmbio passou de R$ 1,80 para R$ 1,78.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem, durante o programa de rádio Café com o Presidente, que o governo "vai fazer o esforço que tiver que fazer para evitar que a inflação volte". Lula lembrou que a inflação representa "um mal muito grande" para os trabalhadores e para a economia brasileira. No entanto, negou que o estímulo ao setor produtivo possa provocar pressão inflacionária .
Segundo o presidente, a meta é que a atual inflação -de cerca de 4,5% - possa variar entre dois pontos para mais e dois para menos. Ele ressaltou, no entanto, que o controle da inflação não é dever apenas do Estado. "Controlar a inflação é uma obrigação de todo o brasileiro, de cuidar para que ela não aconteça. É do trabalhador que compra, da dona-de-casa que compra, do empresário que produz, do atacadista que vende, do varejista e do governo. Todos precisam se preocupar com a inflação, porque ela é um mal muito grande para o País e para as pessoas que vivem de salário", disse.
Lula destacou ainda que, caso a disposição da população de comprar e as condições de compra sejam maiores do que a capacidade do País de produzir, "vamos ter inflação". "Temos muito investimento. Por isso estamos muito otimistas de que vamos manter a inflação baixa. O Brasil vai crescer de forma sustentável durante um longo período."
O presidente ressaltou o compromisso do governo federal de, até 2010, contribuir para que o Brasil cresça de forma sustentável. A saída, segundo ele, é ampliar os investimentos, inovar e aumentar as exportações - três dos principais eixos da política industrial.

Custo de vida desacelera em Porto Alegre
Das sete capitais pesquisadas para cálculo do Índice de Preços ao Consumidor Semanal IPC-S, houve aceleração nos preços apenas em São Paulo. As outras seis capitais apresentaram desaceleração: Porto Alegre (de 1,61% para 1,31%), Belo Horizonte (de 0,56% para 0,30%); Brasília (de 0,95% para 0,73%); Recife (de 1,54% para 1,32%); Rio de Janeiro (de 0,88% para 0,56%); e Salvador (de 0,31% para 0,09%).
Embora todas as cidades contribuam para o cálculo do IPC-S, a capital paulista é a que tem o maior peso (40%) na formação do resultado do índice total, que registrou desaceleração, passando de 0,83% para 0,70% na apuração entre 16 de abril e 15 de maio. Na cidade de São Paulo, o índice ficou em 0,85% entre 16 de abril e 15 de maio, contra a taxa de 0,77% apurada na primeira prévia do IPC-S até 7 de maio.
Segundo o economista da FGV André Braz a principal contribuição para essa desaceleração partiu do setor alimentício, cuja inflação recuou de 2,07% para 1,81%. Os alimentos sentiram a queda nos preços das hortaliças, legumes e verduras, que têm um comportamento muito volátil, devido às variações climáticas, explicou.
O economista afirmou, no entanto, que não há uma tendência de queda no valor dos alimentos como um todo. Os derivados do trigo, com pães e massas, além de produtos como arroz, carne bovina e leite continuam com os preços em aceleração.





  Rahde Consultores e Auditores
  Av. Flores da Cunha, 1320 - Cachoeirinha - RS
  Telefone: 51. 3470-1749 E-mail: auditor@rahde.com.br
Produzido por: ACT2


Visitantes deste website: 1588358
RAHDE - Consultores e Auditores CRC RS 3269