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11/08/2010 - Subsídio dado ao BNDES a taxas mais baixas volta como arrecadação, diz Mantega
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Para o ministro da Fazenda, a concentração das concessões de empréstimos do BNDES para um grupo diminuto de grandes empresas é normal e não contraria a finalidade do banco de desenvolvimento

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta terça-feira, 10, que o subsídio dado pelo Tesouro Nacional ao BNDES nos financiamentos a taxas mais baixas que as de mercado é praticamente pago pelos dividendos devolvidos pelo banco de fomento aos cofres do governo. Além disso, destacou, esse gasto do governo também é recompensado pelo aumento da arrecadação.
"O BNDES é um banco lucrativo, com inadimplência baixa. Só os dividendos que ele nos paga praticamente pagam o subsídio dado a ele. Não sei por que uma meia dúzia que faz barulho está fazendo críticas, não sei se é dor de cotovelo", disse o ministro. "E tudo que você gasta com esses subsídios você tem de volta, com IPI, PIS e Cofins. Então não há prejuízo, tudo volta sob forma de arrecadação".
Para Mantega, a concentração das concessões de empréstimos do BNDES para um grupo diminuto de grandes empresas é normal e não contraria a finalidade do banco de desenvolvimento. "O BNDES empresta para pequenas, médias e grandes empresas, mas é normal no mundo todo que as grandes empresas tenham mais volume de financiamentos", afirmou.
Segundo ele, as empresas menores tomaram R$ 30 bilhões em recursos no banco em 2009. "No últimos meses, o BNDES financiou 400 mil projetos. É difícil que uma empresa saudável com um projeto sólido não consiga financiamento", completou Mantega.
O ministro ainda afirmou que sem a ampliação da capacidade de crédito do BNDES em 2009, que chegou a R$ 100 bilhões, o PIB brasileiro teria sofrido uma queda entre 2,5% e 3% naquele ano. Em 2010, o BNDES recebeu um novo aporte de R$ 80 bilhões, via títulos do Tesouro. "Quando cai o PIB, cai a arrecadação, aumenta o desemprego, aumento o custo do salário-desemprego. Então evitamos esse prejuízo. Além disso, sem todas as medidas tomadas, a economia não estaria crescendo 6% ou 7% este ano, estaria crescendo 3%", acrescentou.





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