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11/08/2010 - Crescimento sustentável está entre 5,5% e 6%
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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, avaliou hoje que o patamar de crescimento sustentável da economia é entre 5,5% e 6% ao ano. Segundo ele, ao final deste ano, a economia brasileira estará crescendo nesse patamar. Mantega fez nesta tarde uma avaliação sobre o documento Economia Brasileira em Perspectiva, cuja sétima edição foi divulgada hoje pelo Ministério da Fazenda.
Segundo ele, esse documento terá, a partir de agora, uma regularidade bimestral e é um instrumento importante de análise, pois dá um panorama da realidade macroeconômica do País. Mantega disse que, a cada edição, a Fazenda vai dar destaque a um aspecto, de acordo com as questões que estiverem sendo discutidas na economia.
Ele destacou que o documento traz cenários alternativos para o crescimento do PIB em 2010. No primeiro cenário, considera a previsão de crescimento da Fazenda de 6,5%. Nos outros dois cenários, o ministro disse que considerou previsões de mercado de 7% e 7,5% no ano. "Tem para todo gosto. Podem escolher o cenário mais adequado", disse.
Ao falar do processo de retomada do crescimento no terceiro trimestre, depois da desaceleração no segundo trimestre, o ministro destacou dados do setor automotivo, que mostram o aumento da produção e do licenciamento de veículos em julho.
Juros
Mantega afirmou que a tendência dos juros reais nos próximos anos é de queda. Segundo ele, essa tendência já se verifica nos últimos anos com impacto favorável na conta de juros do setor público. A afirmação do ministro foi feita na apresentação sobre o boletim Economia Brasileira em Perspectiva, que prevê para 2010 um gasto com juros do setor público de 5,2% do PIB. Em 2009, essa conta ficou em 5,4% do PIB.
Mantega salientou que essa menor despesa com juros prevista para este ano ocorrerá mesmo com o custo do empréstimo para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômicos e Social (BNDES) e também com o custo decorrente da política de acumulação das reservas internacionais, cujos valores não foram informados pelo ministro. Vale destacar que o custo desses dois itens decorre da diferença entre a taxa básica com que o Tesouro Nacional capta recursos e a receita que ele obtém com as taxas mais baixas pagas a ele pelo BNDES e também com o rendimento da aplicação das reservas no exterior.
Inflação
O ministro da Fazenda disse que o recuo da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no segundo trimestre do ano foi causado pela queda nos preços dos produtos agrícolas, que sofreram forte elevação nos primeiros meses de 2010.
"A inflação está abaixo das expectativas de mercado. O IPCA acelerou no começo do ano, mas já está menor do que nos anos anteriores", disse o ministro. "Isso prova que de fato não havia inflação de demanda, mas um choque de oferta. Os preços agrícolas em um determinado momento elevaram os preços da economia e agora caíram", completou.





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