O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ponderou que o governo já tem adotado medidas no sentido de apoiar as empresas exportadoras, como a devolução de impostos recolhidos
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, disse que o Brasil é "lento e tímido" no apoio aos exportadores e que é preciso se convencer que a competição internacional é cada vez maior. "Portanto, temos que ser cada vez mais rápidos e mais efetivos no apoio aos exportadores", afirmou, após participar do congresso Lean Summit 2010, na capital paulista. O ministro ponderou que o governo já tem adotado medidas no sentido de apoiar as empresas exportadoras, como a devolução de impostos recolhidos.
O ministro disse ainda que, apesar de a balança comercial estar registrando um superávit de US$ 9,237 bilhões no acumulado deste ano, 45,1% inferior ao superávit de US$ 16,818 bilhões registrado em igual período do ano passado, ainda há tempo de recuperá-la. Pelos cálculos de Jorge, o Brasil exportará neste ano o equivalente a US$ 180 bilhões e o saldo da balança poderá registrar um superávit de US$ 16 bilhões a US$ 18 bilhões.
O ministro comentou a entrevista da candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, ao jornal "O Estado de S.Paulo", e disse concordar com ela que não há um processo de desindustrialização no País. "Concordo em gênero, número e grau com a candidata. Não há um processo de desindustrialização e precisamos apoiar mais os exportadores", afirmou.
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