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26/05/2010 - OCDE melhora previsão de crescimento do Brasil e do mundo
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Crescimento foi puxado pela Ásia mas está em risco por causa das altas dívidas de países desenvolvidos.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) reviu para cima suas previsões de crescimento da economia mundial e também do Brasil neste ano e em 2011, segundo um relatório divulgado nesta quarta-feira.
De acordo com o documento "Perspectivas Econômicas da OCDE", a economia brasileira deverá crescer 6,5% em 2010 e 5% em 2011.
Em novembro passado, a organização, com sede em Paris, havia previsto que o PIB brasileiro cresceria 4,8% neste ano e 4,5% em 2011.
O documento divulgado nesta quarta-feira também prevê que a inflação brasileira atingirá 6,2% em 2010 e 5% em 2011.
Segundo as novas estimativas da OCDE, a economia mundial vai crescer neste ano mais rápido do que o previsto anteriormente, mas o alto endividamento dos países desenvolvidos e o superaquecimento das economias dos mercados emergentes representam fatores de risco crescentes à retomada econômica global.
A organização subiu suas previsões de crescimento da economia mundial para 4,6% em 2010 e 4,5% em 2011.
Em novembro, a OCDE havia previsto que a economia mundial cresceria 3,4% neste ano e 3,7% em 2011, após uma retração de 0,9% em 2009.
A organização prevê que o crescimento do comércio mundial vai permanecer "robusto" nos próximos dois anos, com aumento de 10,6% em 2010 e 8,4% em 2011, impulsionado pela forte expansão contínua do comércio das economias asiáticas, do Brasil e da Rússia.
"O crescimento vigoroso observado na China e em outras economias emergentes contribui para tirar os países desenvolvidos da recessão. No entanto, os riscos de superaquecimento e de inflação se acentuam paralelamente nas economias emergentes", afirma o documento divulgado nesta quarta-feira.
"Uma recaída após uma forte fase de expansão não deve ser excluída, exigindo um endurecimento muito mais acentuado das políticas monetárias, com aumento das taxas de juros em certos países não membros da OCDE, como a China e a Índia, para conter as pressões inflacionárias e reduzir o risco da bolha especulativa sobre o preço dos ativos", afirma a organização.
"Como consequência, o crescimento desses países desaceleraria, com efeitos negativos sobre as outras regiões", diz a OCDE.
Segundo a OCDE, a economia chinesa deve crescer 11% neste ano e quase 10% em 2011.
"Trata-se de um momento crítico para a economia mundial. Esforços internacionais coordenados permitiram impedir uma forte recessão, mas continuamos confrontados a enormes desafios", afirmou o secretário-geral da OCDE, José Angél Gurria.
"Inúmeros países da OCDE devem, ao mesmo tempo, apoiar uma retomada do crescimento econômico, que continua frágil, e adotar um modelo fiscal mais duradouro", disse Gurria.
Nos últimos dias, vários países europeus, como a Grécia, Espanha, Itália, Alemanha, França e Portugal, adotaram pacotes de austeridade para reduzir seus elevados déficits orçamentários, o que dificulta a retomada do crescimento econômico nesses países.
A organização também alerta para a instabilidade nos mercados mundiais causada pelos elevados déficits dos países europeus.
"A crise da dívida soberana colocou em evidência a necessidade, para a zona euro, de consolidar sua arquitetura institucional e operacional para dissipar as dúvidas em relação à viabilidade, a longo prazo, da união monetária", diz o relatório.
A organização reviu ligeiramente para cima o crescimento econômico da zona euro para 1,2% em 2010 e 1,8% em 2011. A previsão anterior era, respectivamente, de 0,9% e de 1,7%.
O PIB dos Estados Unidos deverá crescer 3,2% neste ano e também em 2011, de acordo com a OCDE, que havia previsto em novembro um crescimento de 2,5% da economia americana em 2010 e de 2,8% em 2011.
A OCDE também afirma que nos últimos dois anos o número de desempregados nos 31 países da OCDE aumentou em 16 milhões. Segundo o documento, a taxa de desemprego atingiu provavelmente atualmente seu nível mais alto, de 8,5% em média nos países da OCDE.
A estimativa é de que a taxa de desemprego deverá diminuir "lentamente no curto prazo".





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