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08/04/2010 - Inflação pelo IGP-DI desacelera para 0,63% em março
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Alimentos pressionam índice, que acumula altas de 2,76% no ano e de 2,26% em 12 meses

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) desacelerou em março, segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 8, pela Fundação Getúlio Vargas. O IGP-DI registrou alta de 0,63%, ante avanço de 1,09% em fevereiro. Embora não seja mais usada para reajustar a tarifa de telefone, a taxa acumulada do IGP-DI ainda é usada como indexadora das dívidas dos Estados com a União. Com o resultado divulgado nesta quinta, o indicador acumula altas de 2,76% no ano e de 2,26% em 12 meses até março.
No caso dos três indicadores que compõem o IGP-DI de março, o Índice de Preços por Atacado - Disponibilidade Interna (IPA-DI) desacelerou para 0,52% em março, após registrar alta de 1,38% no segundo mês do ano. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor - Disponibilidade Interna (IPC-DI) acelerou para 0,86% no mês passado, ante alta de 0,68% em fevereiro. Já o Índice Nacional de Custos da Construção - Disponibilidade Interna (INCC-DI) apresentou elevação de 0,75% em março, ante taxa de 0,36% em fevereiro. O período de coleta de preços para o IGP-DI de março foi do dia 1º a 31 do mês passado.

Atacado

O IPA-DI acumula altas de 2,88% no ano e de 0,79% em 12 meses até março, segundo a FGV. A instituição anunciou o IGP-DI do mês passado - sendo que o IPA-DI representa 60% do total do IGP-DI.
De acordo com a FGV, os preços dos produtos agrícolas no atacado acumulam aumentos de 3,50% no ano e de 0,94% em 12 meses. Já os preços dos produtos industriais registraram taxas positivas de 2,69% no ano e de 0,74% em 12 meses.
Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais apresentaram aumentos de 3,76% no ano e de 3,99% em 12 meses. Por sua vez, os preços dos bens intermediários tiveram elevações de 3,25% no ano e de 0,43% em 12 meses. Já os preços das matérias-primas brutas acumulam alta de 0,99% no ano, mas ainda registram queda de 3,05% em 12 meses.
Ao comentar o cenário da inflação no mês de março, a FGV também revelou a análise de preços por produtos. As mais expressivas altas de preço foram registradas em tomate (71,71%); leite in natura (8,39%); e feijão em grão (26,04%). Já as mais significativas quedas de preço, no atacado em março, foram registradas nos preços de soja em grão (-5,93%); álcool etílico anidro (-13,73%); e farelo de soja (-16,87%).
Varejo

No varejo, o IPC-DI acumula altas de 2,86% no ano e de 5,17% em 12 meses até março, segundo a FGV, sendo que o IPC-DI representa 30% do total do IGP-DI.

Ao comentar sobre o cenário da inflação no varejo no mês passado, a FGV informou que a aceleração na taxa do IPC-DI, de fevereiro para março (de 0,68% para 0,86%) foi influenciada principalmente por um cenário de inflação mais intensa nos preços dos alimentos (de 1,16% para 2,60%). Isso porque, nesta classe de despesa, houve acelerações de preços ou término de deflação em produtos importantes, como hortaliças e legumes (de 4,55% para 12,72%); laticínios (de 1,48% para 3,55%); e carnes bovinas (de -1,08% para 0,53%).

Das sete classes de despesa usadas para cálculo do indicador, três apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preço, de fevereiro para março. Além de alimentação, é o caso de vestuário (de -0,62% para -0,19%); e de educação, leitura e recreação (de -0,02% para 0,20%).
Já os grupos restantes apresentaram desaceleração ou queda de preços, no mesmo período. É o caso de habitação (de 0,33% para 0,26%); saúde e cuidados pessoais (de 0,43% para 0,39%); transportes (de 1,74% para -0,16%); e despesas diversas (de 0,37% para 0,17%).
Na análise feita pela FGV sobre os produtos do varejo, as altas de preço mais expressivas em março foram registradas em tomate (51,15%); leite tipo longa vida (7,98%); e batata-inglesa (12,31%). As mais expressivas quedas de preço, por sua vez, foram apuradas em álcool combustível (-8,11%); maçã nacional (-12,64%); e gasolina ( -0,60%).

Produtos agrícolas

Os preços dos produtos agrícolas no atacado tiveram alta de 2,33% em março, após registrarem aumento de 1,46% no segundo mês do ano. A instituição esclareceu ainda que os preços dos produtos industriais no atacado registraram queda de 0,05% em março, em comparação com a alta de 1,35% apurada para este tipo de produto em fevereiro.
Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram alta de 1,06% em março, após subirem 1,32% em fevereiro. Por sua vez, os preços dos bens intermediários apresentaram aumento de 0,25% no mês passado, em comparação com a taxa positiva de 1,70% em fevereiro. Já os preços das matérias-primas brutas registraram alta de 0,22% em março, em comparação com o aumento de 0,90% em fevereiro.





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