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10/03/2010 - Ceal discute criação de fundo comum entre Argentina e Brasil
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O Conselho Empresarial da América Latina (Ceal) vai discutir nesta quarta-feira (10), em Buenos Aires, a criação de um fundo comum da Argentina e Brasil. O objetivo, segundo o autor da proposta, o economista Roberto Teixeira da Costa, é identificar projetos comuns com o componente de inovação tecnológica que possam captar recursos internacionais para financiá-los. "A característica básica seria semelhante a um private equity, onde o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) poderia ter uma participação de até 50% e o restante seria aportado pelos investidores institucionais", revelou Costa à Agência Estado.

Costa, que é consultor do Ceal e membro do conselho de administração do BndesPar - Bndes Participações S.A., explicou que o fundo a ser criado pode ter participação de fundos de pensão, fundos institucionais privados e cotistas estrangeiros como instituições públicas ou privadas. A ideia, disse o executivo, já conta com o sinal verde do BNDESPar e do empresariado brasileiro representado no Ceal. O diretor do BNDES do Mercosul, Guillermo Grazziani, também vai participar do encontro desta quarta, quando o projeto vai ser apresentado.

"A Argentina tem avanços extraordinários de inovação em tecnologia, fármacos e agroindústria, e tem desenvolvido competência muito grande. O Brasil também tem", comentou. Nesse sentido, o fundo buscaria projetos nos quais os dois países possam aportar, basicamente no setor privado, condições e vantagens comparativas com terceiros mercados. "Os projetos estariam em condições de buscar recursos com esses fundos em países que poderiam ser beneficiários dessa tecnologia", detalhou o economista.

Ele diz que tem havido muito interesse de investidores de entrar em setores de grande potencial de desenvolvimento. A ideia é captar esse segmento. Indagado sobre a participação argentina no fundo, Costa disse que ao vizinho não lhe faltam recursos, mas sim oportunidades atraentes de negócios. "Os argentinos têm US$ 140 bilhões depositados no exterior. O que está faltando é criar mecanismos para atrair o investidor argentino em aportes no próprio país", opinou.
Costa afirmou que os problemas comerciais do Mercosul, especialmente entre os sócios maiores, só podem ser solucionados "com mais Mercosul". Ou seja, com maior integração entre o setor privado.





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