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09/02/2010 - Inflação em itens de serviços deve voltar a acelerar
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Os reajustes em itens do grupo de serviços, que vêm pressionando a inflação desde o início do ano passado, desaceleraram no fim de 2009, mas deverão acelerar novamente no segundo trimestre, segundo analistas. A expectativa é que os efeitos da demanda aquecida e do bom desempenho do mercado de trabalho aumentem um pouco as variações nesse grupo, que responde por cerca de 24% do IPCA. Porém, os reajustes não deverão retornar aos níveis elevados apurados entre abril e agosto de 2009, quando ficaram em torno de 7% no acumulado em 12 meses. Segundo o analista da Tendências, Gian Barbosa, a inflação dos serviços está desacelerando no indicador em 12 meses, mas a projeção da consultoria é que esse grupo tenha alta de 6,80% em 2010, ante uma variação de 6,36% no ano passado. O chefe do departamento de economia da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Carlos Thadeu de Freitas, também destaca a perda de ritmo nos reajustes desses itens (em janeiro, os serviços já haviam desacelerado para 6,32%), mas avalia que o grupo deverá fechar o ano com variação em torno de 6,5%. Na divulgação do IPCA de janeiro, a coordenadora de índices de preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos, destacou reajustes em vários itens de serviços, como hotel (2,60%), médico (1,80%), seguro de veículos (1,63%), cabeleireiro (0,87%), conserto de automóvel (0,70%) e mão de obra para reparos (0,59%). Segundo ela, esses aumentos são uma indicação de que houve "um espalhamento" da inflação no mês. Gian Barbosa acredita que "não há espaço para a evolução favorável dos serviços porque o mercado de trabalho está favorecido". Segundo ele, a projeção da Tendências de alta da inflação de serviços este ano, em relação ao ano passado, reflete uma expectativa de aumento na massa salarial. Segundo o analista, o aquecimento do mercado de trabalho rebate nesse grupo tanto pelo lado do aumento da demanda como, ainda, pelos reajustes na mão de obra, um dos principais componentes de custos do setor. Thadeu de Freitas explica que a desaceleração na inflação dos serviços a partir de agosto do ano passado ocorreu porque esse grupo respondeu, como de hábito, com defasagem aos efeitos da crise. Para ele, novos efeitos defasados, dessa vez do reaquecimento da economia a partir do segundo semestre de 2009, vão chegar no segundo trimestre deste ano. Ele esclarece, porém, que "essa não é uma pressão que necessariamente vá comprometer os índices de inflação". Ele estima que o IPCA em 2010 feche próximo da meta (4,5%), com 4,6%. O fator determinante para definir o índice este ano, segundo ele, será a trajetória de preços das commodities. Ainda de acordo com Thadeu de Freitas, os serviços não deverão retornar ao nível de maio de 2009 porque "não há uso de 100% da capacidade das empresas ou aumento das exportações, não há nada que justifique um aumento explosivo dos serviços este ano".





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