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21/01/2010 - Bolsas da Ásia têm sinais opostos; HK recua 2%
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As bolsas asiáticas permanecem preocupadas com as medidas de política monetária que a China pode vir a adotar para conter a expansão do crédito, principalmente depois da divulgação de um forte crescimento do PIB chinês no quarto trimestre. Alguns mercados, no entanto, conseguiram suplantar esse fator negativo.
O índice Hang Seng da Bolsa de Hong Kong caiu 2% e fechou aos 20.862,67 pontos, puxado pelos bancos, com as preocupações em torno da intensificação do aperto monetário na China.

As bolsas da China fecharam em ligeira alta, ajudadas pelas ações dos bancos, depois que os dados da inflação acima do esperado alimentaram a expectativa de aumento dos juros em breve, O índice Xangai Composto, que segue as ações A e B, avançou 0,2% e fechou aos 3.158,56 pontos. O Shenzhen Composto também subiu 0,2% e terminou aos 1.194,21 pontos. Segundo analistas, a alta é insustentável, por causa das incertezas sobre as próximas medidas de aperto do governo e Xangai Composto pode testar o nível psicológico dos 3 mil pontos nas próximas semanas.

No mercado de câmbio chinês, o yuan ficou praticamente estável em relação ao dólar, seguindo a estabilidade da paridade central e os dados econômicos divulgados pelo governo, que ficaram em linha com as expectativas. Por volta de 7h30 (de Brasília), o dólar era negociado a 6,8268 yuans, ligeiramente abaixo dos 6,8271 yuans do fechamento de quarta-feira. A paridade central foi fixada em 6,8272 yuans por dólar, de 6,8273 yuans por dólar de ontem.

Em Taiwan, o índice Taiwan Weighted da Bolsa de Taipei cedeu 1,1% e fechou aos 8.127,87 pontos, o menor nível do ano e na quarta sessão consecutiva de perdas.

A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, encerrou em alta, refletindo as previsões de recuperação econômica e os balanços positivos de algumas empresas, que neutralizaram as preocupações sobre o aperto do crédito na China.O índice Kospi avançou 0,4% e fechou aos 1.722,01 pontos.

A Bolsa de Sydney, na Austrália, perdeu terreno, puxada pelas ações dos setores de energia e de matérias-primas. O índice S&P/ASX 200 sofreu queda de 0,8% e encerrou aos 4.827,2 pontos.

O índice PSE da Bolsa de Manila, nas Filipinas, teve alta de 0,1% e fechou aos 3.085,58 pontos.

A Bolsa de Cingapura terminou em baixa pela segunda sessão seguida com elevadas preocupações sobre o aperto do crédito na China depois que Pequim divulgou vigorosos dados econômicos no quarto trimestre e em dezembro. Companhias baseadas na China e listadas na Bolsa de Cingapura e empresas locais com exposição no mercado chinês foram as que mais pressionaram as vendas. O índice Strait Times recuou 1,5% e fechou aos 2,850,98 pontos.

O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, caiu 1,8% e fechou aos 718,99 pontos acompanhando o fraco desempenho das demais bolsas regionais, com vendas em todos os segmentos. "A região parece o inferno", disse um trader. Os investidores também começam a aumentar as preocupações com o planejado protesto contra os apoiadores do ex-primeiro ministro Thaksin Shinawatra.

O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, teve baixa, com o sentimento regional obscuro, e a desvalorização cambial estimulando realizações de lucros depois de recente ganhos. O índice principal da bolsa recuou 1,1% e fechou aos 2.638,38 pontos.

O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, teve alta de 0,1% e fechou aos 1.308,36 pontos, com muitos investidores de lado. Preocupações com o crescimento econômico global e o fraco desempenho das bolsas regionais afetaram o sentimento, dando a alguns players justificativa para realizar lucros, segundo um dealer. As informações são da Dow Jones






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