A inflação mensurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,30% na quadrissemana finalizada em 15 de dezembro ante aumento de 0,47% apurado no índice anterior, prévia encerrada em 7 de dezembro. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (16) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Entre as sete classes de despesa usadas para o cálculo do índice, cinco apresentaram desaceleração de preços entre a primeira e a segunda quadrissemana deste mês.
A principal contribuição para a taxa menor do IPC-S partiu novamente do comportamento de preços dos alimentos. A taxa de inflação deste setor recuou de 0,94% para 0,40% entre a primeira e a segunda quadrissemana deste mês. Segundo a FGV, no setor de alimentação, a taxa de variação de preços de hortaliças e legumes diminuiu de ritmo, e passou de 5,90% para 1,16% no período - sendo a principal influência para o recuo da inflação no setor. Neste segmento, houve quedas e desaceleração de preços em batata inglesa (de 22,53% para 2,94%), cebola (de 9,39% para 3,22%) e tomate (de -11,97% para -23,11%).
Além dos alimentos, foram registrados decréscimos nas taxas de variação de preços de Habitação (de 0,27% para 0,23%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,12% para 0,11%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,36% para 0,31%) e Despesas Diversas (de 0,24% para 0,17%). Já as duas classes de despesa restantes apresentaram aceleração de preços. É o caso de Vestuário (de 0,75% para 0,88%) e Transportes (de 0,21% para 0,26%).
Entre os produtos pesquisados para cálculo do índice, os que apresentaram as altas de preços mais expressivas no IPC-S de até 15 de dezembro foram mamão papaia (29,37%), cenoura (45,95%) e beterraba (33,55%). Já os produtos que registram as quedas de preços mais intensas foram tomate (-23,11%), leite tipo longa vida (-5,09%) e limão (-14,13%).
|