O Índice de Confiança da Indústria (ICI), indicador-síntese da Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação, subiu 2,4% em novembro ante outubro, segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A fundação também revisou para cima a taxa de variação do ICI apurada para o mês passado, de 2,7% para 3,3%. Ou seja: embora positiva, a taxa divulgada hoje é menor do que a apurada para outubro.
De outubro para novembro, o ICI subiu de 107,0 pontos para 109,6 pontos, na série com ajuste sazonal, o maior nível desde agosto do ano passado, segundo a FGV. O ICI é um indicador que utiliza para cálculo uma escala que vai de 0 a 200 pontos, sendo que o resultado do índice é de queda ou de elevação se a pontuação total das respostas fica abaixo ou acima de 100 pontos, respectivamente.
De acordo com a fundação, após a décima alta consecutiva, o ICI, que superou sua média histórica de 100 pontos em agosto passado, sinaliza a consolidação da recuperação da indústria após a crise financeira internacional. Na comparação com novembro do ano passado, o ICI registrou alta de 35,1%, bem superior à taxa positiva de 7,6% em outubro, nos dados sem ajuste sazonal. Esta foi a elevação mais intensa, neste tipo de comparação, desde julho de 2004.
O ICI é composto por dois indicadores. O primeiro é o Índice da Situação Atual (ISA), que teve alta de 2,9% em novembro, ante aumento 1,4% em outubro, nos dados atualizados na série com ajuste sazonal. O segundo componente do ICI é o Índice de Expectativas (IE), que apresentou elevação de 1,8% em novembro, após registrar taxa positiva de 4,2% em outubro. Na comparação com novembro do ano passado, nos dados sem ajuste sazonal, houve aumentos de 29,9% e de 40,9%, respectivamente para o índice de Situação Atual e para o indicador de Expectativas, em novembro deste ano.
O levantamento para cálculo do índice foi feito entre os dias 3 e 25 deste mês, em uma amostra de 1.122 empresas informantes.
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